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Brasília Virtual - Loriga - Resumo da verdadeira histó ria
- To: esi_gsr@teotonio.ipv.pt
- Subject: Brasília Virtual - Loriga - Resumo da verdadeira histó ria
- From: loriga@iol.pt
- Date: Sun, 10 Oct 2010 21:43:40 +0100
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Brasília Virtual - Loriga - Resumo da verdadeira história, sem as
asneiras de trolhas emigrantes na Alemanha ou de padres
pseudohistoriadores !!!
Brasília Virtual - Loriga - Resumo da verdadeira história
Brasilia Virtual - Um pouquinho sobre muita coisa
Bem-vindos ao Brasilia Virtual . Info - 21/12/2007
Loriga
'''Loriga''' é uma vila e de igual maneira freguesia
portuguesa
do concelho de Seia, distrito
da Guarda. Tem 36,52 km² de área, 1 370 habitantes (2005)
e densidade populacional de 37,51 hab/km².
Breve história
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras
onde
hoje existe o centro histórico da vila, o seu nome
primitivo,anterior à chegada dos romanos,era
'''Lobriga'''. O local foi escolhido há mais de dois mil e
seiscentos anos, devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras),à
abundância de àgua e de pastos, bem como ao facto de as terras mais
baixas providenciarem alguma caça,e condições mínimas para
a
prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as
condições mínimas de sobrevivência para uma população e
povoação com alguma importância.
O nome veio,da localização estratégica da povoação,do seu
protagonismo e tambem dos seus habitantes,nos
Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência
lusitana, o
que, claro levou os romanos a porem-lhe o nome de
'''Lorica'''
(antiga couraça guerreira).Os Hermínius eram o coração e a
maior fortaleza da Lusitânia. É um facto que os romanos lhe deram o nome de
Lorica,nome de couraça guerreira, e deste nome derivou '''Loriga'''
(derivação iniciada pelos Visigodos), que
tem o mesmo significado. É um caso raro, em
Portugal, de um nome bimilenar,e tambem um dos factos que
justificam que a couraça seja a peça central e principal
do brasão histórico da vila.É um nome antigo e de grande valor histórico
para a vila.
Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a sua
beleza
paisagística é o principal atractivo de referência. Os
socalcos e a sua complexa rede de irrigação são
um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra gigantesca
construída pelos Loricenses ao longo de muitas centenas de
anos e que transformou um vale belo,
mas rochoso, num vale fértil.É uma obra que também hoje
marca a paisagem do belíssimo Vale de Loriga,faz parte do
património histórico da vila,e é demonstrativa do génio
dos Loricenses.
Em termos de património histórico, destacam-se também a
ponte
e a estrada romanas ( século I a.C. ), uma sepultura
antropomórfica ( século VI a.C. ), a Igreja Matriz (
século XIII , reconstruída), o Pelourinho (século
XIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens) com
origem anterior à chegada dos romanos, a Rua de Viriato,o
heroi
lusitano que a tradição local,e diversos antigos
documentos,encontram origens nesta antiquíssima povoação.A
Rua
da Oliveira, pela sua peculiaridade,situada na àrea mais
antiga do centro histórico da vila,recorda algumas das
características urbanas da época medieval.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra
ruíu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de S.
Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na
Lusitânia,
ao restante império, merecem destaque.
Também o Bairro de São Ginês ( S. Gens )é um ''ex-libris''
de
Loriga, e nele destaca-se a capela de Nossa
Senhora do Carmo construída no local de uma antiga ermida
visigótica precisamente dedicada àquele santo.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida
em dois núcleos: O maior, mais antigo e
principal, situava-se na àrea onde hoje existem a Igreja
Matriz e parte da Rua de Viriato, e estava fortificado com
muralhas e
paliçada. No local do actual Bairro de S.Ginês (S.Gens),
existiam já algumas habitações encostadas ao promontório
rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais
tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigariaria do
Padroado
Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo
rei Sancho II.
Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior,e
que se mantém, foi construída no local de um outro antigo e pequeno templo,
do qual foi aproveitada uma
pedra com inscrições visigóticas que está colocada na
porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com
três
naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha
de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755,
dela
restando apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo
arruinado também a residência paroquial e
aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do
edifício da Câmara Municipal
construído no século XIII. Um emissário do Marquês de
Pombal
esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao
contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra
localidade serrana muito afectada), não chegou do
governo de Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde o início do
século
XIX , chegou a ser uma das localidades mais
industrializadas da
Beira Interior, e a actual sede de concelho
só conseguiu suplantá-la quase em meados do século XX
.Tempos houve em que,só Covilhã ultrapassava Loriga em
número de empresas.Nomes de empresas,tais
como;Regato,Redondinha,Fonte dos
Amores,Tapadas,Fândega,Leitão & Irmãos,Augusto Luis
Mendes,Lamas,Nunes Brito,Moura Cabral,Lorimalhas,etc,fazem
parte da rica história industrial desta vila.A principal e
maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto
Luís Mendes, o mais destacado dos antigos industriais
Loricenses.Apesar,por exemplo,dos maus acessos,que se
resumiam
à velhinha estrada romana de Lorica com dois mil anos,o
facto é
que os Loricenses transformaram Loriga numa vila
industrial progressiva,o que, claro confirma o seu
génio.Mas,Loriga acabou por ser derrotada por um inimigo
político e administrativo,local e nacional,contra o qual
teve que lutar desde o século XIX.
A história da vila de Loriga é, aliás, um exemplo das
consequências que os confrontos de uma guerra civil podem
ter no futuro de uma localidade e de uma região.
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o
século
XII , tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia,
senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas
décadas,
no reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III ),
1474
( D.Afonso V ) e 1514 ( D.Manuel I ), mas,
por ter apoiado os chamados Absolutistas contra os
Liberais na
guerra civil portuguesa, teve o castigo de deixar de ser
sede
de concelho em 1855.A conspiração movida por desejos
expansionistas da localidade que beneficiou com o
facto,precipitou os acontecimentos.Tratou-se de um grave
erro
político e administrativo,como aliás tem vindo a
confirmar-se.
Foi no mínimo um caso de injusta vingança política,numa
época em que, claro não existia democracia e de
reinavam o compadrio e de igual maneira a corrupção,e
assim
começou o declínio de toda a Região de Loriga (antigo
concelho
de Loriga).Se nada de verdadeiramente eficaz for feito,
começando pela vila de Loriga, esta região estará
desertificada dentro de poucas décadas,o que,tal como
tambem
em relação a outras relevantes terras históricas do
interior
do país,será concerteza considerado como uma vergonha
nacional.Confirmaria também a óbvia existência de graves e
sucessivos erros nas políticas de coesão,administração e ordenamento do
território.Para evitar tal situação,vergonhosa para o
país,é
necessário no mínimo pôr em prática o que já é
reconhecido no papel;Desenvolver a vila de Loriga,polo e
de centro da região.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da
Serra,
Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais
de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município
Loricense.A vila de Loriga,situa-se a vinte quilómetros da
actual
sede de concelho, e algumas freguesias da sua
região situam-se a uma distância maior.
A Região de Loriga, área do antigo Município
Loricense,constitui também a Associação de Freguesias da
Serra
da Estrela,com sede na vila de Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes
potencialidades turísticas,e as únicas pistas e estância
de esqui existentes em Portugal,estão
localizadas na àrea da freguesia da vila de Loriga.
Rua da Oliveira
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da
vila.
A sua escadaria tem cerca de cem degraus em granito, o
que, claro lhe dá características peculiares.Esta rua
recorda
muitas das características urbanas medievais do centro
histórico da vila de Loriga.
Bairro de São Ginês (S.Gens)
O bairro de São Ginês é um bairro do centro histórico de
Loriga
cujas caracteristicas o tornam num também dos bairros mais
conhecidos e tipicos da vila. As melhores
festas de São João eram feitas aqui. Curioso é o facto de
este
bairro do centro histórico da vila dever o nome a São Gens
, um
santo de origem céltica matirizado em Arles, na Gália,
no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida
visigótica situada na área. Com o passar dos séculos os
loricenses mudaram o nome do santo para S.Ginês, talvêz
por
ser mais fácil de pronunciar. Este núcleo da povoação, que
já esteve separado do principal e de igual maneira mais
antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos
romanos.
Acordos de geminação
Loriga celebrou acordo de geminação com:
* A vila,actual cidade de Sacavém , no concelho de Loures,
em 1 de Junho de 1996.
* Geografia romana em Portugal
*[http://www.loriga.org Portal Loriga News]
*[http://viriathus.multiply.com Principal página de Loriga]
Categoria:Antigos municípios de Portugal
Categoria:Freguesias de Portugal
Categoria:Vilas de Portugal
en:Loriga
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