O BRASÃO DE LORIGA
e os "intelectuais"* lá da santa terrinha - Facebook -
O BRASÃO DE LORIGA e os "intelectuais"* lá da
terra - Facebook - Armando Pinto*
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C L ---
Gosto muito de Loriga, a sua linda, muito antiga
e
histórica terra-natal onde eu já fui algumas
vezes, e faz-me impressão essa
vossa aversão e repugnância pela vossa história
e pelas vossas origens. Isso
vê-se pela forma com trataram e continuam a
tratar o vosso património
histórico
e cultural, e nota-se em coisas tão simples como
o tristemente celebre caso
dos vossos símbolos heráldicos, e a repugnância
causada pelo antigo nome da
vila
e pelo vosso ancestral gentílico (e o Armando*
já o comprovou aqui mesmo
apesar
de pretender ser um homem com alguma cultura).
Incrivelmente, no site da vossa autarquia vê-se,
entre outras asneiras, que
o
vosso gentilico é "loringuense" (???!!!), e que
o vosso actual "brasão" é o
antigo, que é ilegal e não oficial (como aliás
sempre foi e sempre será), e
que
aquele que será aprovado como legal e oficial é
o antigo!... Não compreendo
estas coisas e os loricenses/loriguenses que
conheço não me sabem explicar
porquê!...
Pois...
Acontece que não sou de certas modas, para não
dizer outra coisa. Antes de
mais:
se os problemas de Loriga não são o seu brasão
nem o seu actual nome – para
mim
o nome por que sempre conheci a minha terra –
bom seria que não se perdesse tempo
ou se consumissem energias com o que nada
vale e que, por vezes,
apenas
são do domínio do ridículo.
Mas vamos lá. O brasão, o antigo, é ilegal, não
respeita as regras da
heráldica
e o que mais se queira. E aquele que se sugere
vai buscar a sua legitimidade
onde e foi assumido, formal e democraticamente,
por quem? Quem “oficializa”
um brasão,
já que uma das coisas que se diz é que o
antigo não é oficial? Se,
em
cima do que é sugerido, um criar um outro – com todo
o respeito pelas regras
da
heráldica, em que ficamos depois? Nisto,
goste-se ou não, temos uma questão
de
princípio. O antigo pode ser ilegal, o sugerido
tem, pelo menos, uma questão
de
legitimidade, de intrínseca democraticidade.
A questão do nome remete-me para a ridicularia,
sobretudo quando se quer
fundamentar “Lorica” em pretensas razões históricas.
Se isso valesse,
Lisboa, na
boca ou na pena de certos intelectuais,
dever-se-ia hoje chamar o quê? E
podíamos ir por aí fora, que mais exemplos
haveria para citar.
E nisto, da mera ridicularia, temos os esforços
de alguns – não sei se não
serão
os mesmos -
originário de Loriga. Dava jeito,
seria
mesmo uma nice, e toca de investir nessa:
Viriato nascido em Loriga, apesar
de
os mais estudiosos não conseguirem fixar-lhe,
com segurança, o local do seu
nascimento. Conheço alguns Viriatos nascidos em
Loriga, entre eles os meus
Pai.
E bastam-me esses. Mas alguns há que com tanta
convicção me levam a
suspeitar
que tenham estado por lá, quando Viriato nasceu.
Só que se esqueceram de
lavrar
o registo do nascimento.
E já agora e finalmente: Loriga pode ser uma
marca. Tem mérito para isso,
pela
sua beleza natural, particularmente. Por isso,
bom seria que não se
brincasse
com o seu nome, há muito fixado. E quem, não
sendo loriguense, gosta de
Loriga,
conhece-a por esse nome. E também a eles esse
nome basta.
C L ----
Quanto ao nome da sua terra-natal, ninguém
questiona o nome Loriga, apenas
não se compreende a repugnância
causada por Lorica
esteve na origem e que faz com
que o
senhor também possa ser tratado por loricense
(outro termo repugnante para
si).
Isso sim, é ridículo! Quer gostem ou não a
história e a filologia dizem que
o
antigo nome da sua terra-natal era Lorica! E que
me diz do inexistente gentílico
"loringuense", que pode ler-se no site da vossa
Junta de Freguesia???!
E já que deu Lisboa como exemplo, ainda não vi nenhum
lisboeta/lisbonense/olisiponense mostrar
repugnância pela palavra Olisipo,
antigo
nome da cidade, nem pelo gentílico ainda usado
que lhe está associado! Isso
sim,
seria ridículo!
Quanto
devia saber que existe em Loriga
a
tradição imemorial de este heroi lusitano ter
nascido ali, e no século XIII
a
principal rua da vila já tinha o seu nome. Claro
que ninguém sabe onde
nasceu Viriato,
mas ninguém vê esta incompreensível
aversão nas gentes de
Folgosinho,
de Viseu e de outras localidades onde a mesma
tradição existe! Ninguém pode
afirmar que Viriato não nasceu numa destas
localidades, e até parece que os
loricenses/loriguenses não desejam ser
conterrâneos dessa grande personagem
histórica, estando à espera de serem eliminadas
todas as outras hipóteses
até
restar apenas Loriga, para depois dizerem com má
vontade: Está bem, pronto,
o
homem nasceu aqui!...
Ainda a propósito do brasão, temos aí outra
triste e ridícula
particularidade,
não sendo compreensível tanta polémica e tanta
má vontade em resolver um
problema que tem a ver, não apenas com as leis
também com a imagem da própria vila com a qual
os seus naturais se deviam
preocupar.
Para terminar, permita-me expressar a minha
enorme decepção pelo facto de o
aquém das suas anunciadas
habilitações académicas...
Antes de mais: pensava eu que isso de “C
L... Ver maisófona” pudesse ser coisa bem diferente
e apenas isso me levou a
aderir ao pedido que me chegou. Enganei-me,
confesso.
Depois: não aprecio nada polémicas com gente anónima
porque o anonimato
permite,
como é o caso, atrevimentos excessivos. E muitas
vezes o anonimato é a
indumentária perfeita para gente cobarde cujo
rosto gosta de esconder.
E começo por referir que o meu oponente passou,
como gato passa sobre
brasas,
por cima do argumento que utilizei sobre a
legitimidade que alguém tem ou
pode ter
para fixar um brasão e o querer impor a uma
terra. Como se isto da
legitimidade democrática fosse uma questão
menor. Se calhar é.
Naturalmente que registo o estilo de pezinhos de
lã na entrada, o passar a
mão
pelo pêlo (eu designado então como “um homem com
alguma cultura”), para
agora o
meu oponente anónimo ser obrigado a confessar a
sua desilusão por, afinal, estar
perante alguém com um nível cultural aquém das
suas habilitações académicas.
E depois estranha-se que use os termos ridículo
e ridicularia a que agora
junto
o do atrevimento. Na verdade, quem é que
credenciou o meu anónimo oponente para
que se permita atribuir graus de cultura seja a
quem for? E atribui-os em
nome
de quem? Da república, de alguma academia ou em
nome de uma qualquer tribo
doméstica?
É duro ter que lidar com intelectuais orgânicos,
quando a mim basta e sobra
o
JPP. Então não é que eu deveria saber que no
século XXIII – já vi escrito
século
XII, mas deve ser questão de pormenor - já havia
uma rua com o nome de
Viriato?
E que deveria ter isso como indício de prova de
ser Viriato natural de
Loriga?
Com o mesmo argumento, não me arranja nada de
modo a pôr S Ginês a nascer em Loriga?
E o nome da bem antiga Rua da Oliveira
não daria para que Loriga
pudesse
ser tida, segundo a vossa tão esmerada
argumentação, como pátria do
pacifismo?
Como por vezes nada como um desenho, aqui fica
um. Claro que muitas localidades
têm os seus nomes derivados do latim. E aceito
Lorica como a designação
original
numa altura em que a língua, pelo menos a
predominante ou a do ocupante, era
o
latim. Mas não sou tão elitista ao ponto de
recusar a terminologia que os
ocupados fixaram depois ao longo do tempo. E
isto até me faz sugerir que se
analise – no plano psiquiátrico – o que pode
levar alguém hoje a teimar nas
designações dadas pelo ocupante, com recusa das
que o ocupado, livremente,
decidiu assumir.
Porque, ainda quanto a isto, que movimentos
conhece para restauração do
antigo
nome de Lisboa? Até admito que possa haver para
isso uma tribo qualquer mas
a
que se liga menos importância do que a que estou
a dar ao meu anónimo
oponente.
Dizia eu também, no início desde “debate”, que
Loriga tem problemas bem mais
importantes que o seu nome e o seu brasão. Não
há muito, meia dúzia de
pessoas,
entre as quais eu, andámos a tentar mover
influências para a criação de um
museu
– já existem peças recolhidas – mas esbarrando
nalgumas dificuldades: uma
autarquia pouco interessada, um Presidente da
Câmara que prometia receber e
não
recebia. Nestas andanças, numa deslocação a
Loriga, identifiquei na Fábrica
da
Redondinha a existência de máquinas e outas
utilidades que valeria a pena preservar
e que correm o risco de amanhã
desaparecerem como aconteceu com
tantos
que tiveram a sucata como destino. Ora, para quem
se arroga de tanta cultura
e
tanta preocupação pela história e cultura
loriguenses, ficam estas sugestões
concretas. Dão mais trabalho, talvez não
permitam afirmar tanta “erudição”,
mas
são bem mais úteis.
E ponto final. Identificada que está o que é a
“C L”, cada
qual
segue o seu caminho. Da minha parte, votos de
boa viagem.
C L -----
Não há nada a fazer... Desisto!...
Se tivesse uma cabeça e uma mentalidade assim já
me tinha suicidado com a
vergonha da inutilidade! É inacreditável!...
Lido tudo (e visto tudo) não é necessário viajar
até ao seu século XXIII
para
saber que, com este rumo e com
loricenses/loriguenses a pensar desta forma,
a
Rua de Viriato fará parte de um sítio
arqueológico onde outrora existia uma
vila
portuguesa chamada Loriga... Nem haverá ali
gente a chamar S.Ginês a
S.Gens...
Confirma-se cada vêz mais que há mais
"turistas", como eu, a preocuparem-se e
a
gostarem mais daquela linda terra, que os
próprios naturais de lá! Esses
enveredaram por uma espécie de suicídio colectivo
e teimam em manter em
funcionamento o dispositivo de auto-destruição
de Loriga!
Tenho muita pena, gosto muito daquela terra e de
alguns
loricenses/loriguenses
amigos do peito, mas felizmente que não é a
minha terra-natal! E fico por
aqui...
De acordo. Fiquemos por aqui, já que
desistiu. Mas anote:
1. Que não me elucidou, quanto ao brasão, sobre
a legitimidade democrática
de
quem, criando um, entende dever impô-lo aos
demais. Questão menor?
2. Também não foi capaz de me dar argumentos
quanto às vantagens em que
agora se
passe a chamar Lorica e loricenses à localidade
que há séculos se designa
por
Loriga, e aos seus habitantes loriguenses, termo
sempre fixado, por exemplo,
para algumas colectividades locais. Aliás,
Lorica e loricenses são termos
recentemente recuperados por quem se quer dar
ares.
3. Igualmente não me convenceu, quanto a
Viriato, sobre a sua pretensa
origem em
Loriga e, já agora, das vantagens que poderiam
advir, para Loriga, de tal
facto.
Acontece que Loriga se pode orgulhar de muitos
seus naturais – e não só –
que
por ela fizeram mais que qualquer Viriato. E
espero que isso não escape a quem
se diz tão preocupado
história.
4. Ainda que S Ginês se possa equivaler a S
Gens, eu que nasci em S Ginês
sempre
me habituei a ver assim designado o local. E
mais: os loriguenses é assim que
designam o local, por muito que isto custe a
eruditos.
5. O que pode envergonhar quem se preocupe com
Loriga é o tempo que alguns
perdem com coisas que nada têm a ver com os seus
reais problemas e
dificuldades:
o brasão, o nome, a questão Viriato, a que se
juntam mais alguns agora a
reclamar a restauração do antigo concelho.
Porque, além do mais, isto só
ocupa
quem, de facto, foge ao contributo para a
solução dos reais problemas dos
habitantes de Loriga: as alternativas a uma
indústria que já foi; a
preservação,
de facto, da sua memória colectiva. E isto para
deixar dois exemplos. 6.
Por tudo isto, Loriga não pode ser pretexto
para falsas erudições de uns
quantos que, além disso, se atrevem a outorgar
graus de cultura a terceiros
que
não conhecem, quais intelectuais orgânicos para
quem a cultura de outros tem
que
ser a sua própria e auto-suficiente cultura.
7. De qq modo, sugiro que agregue então esses
tantos turistas que conhece e
gostam mais que eu de Loriga e os envolva na
real solução dos seus problemas
que
são os problemas das suas gentes. Mas não lhes
levem um brasão ou uma nova
designação que ninguém está a reclamar. Peguem
então no que mais custa, que
para
coisas fáceis já há muito voluntário.
C L
O Armando* continua a demonstrar um nível
intelectual e cultural
decepcionante e muito abaixo das habilitações
que diz ter.Porém, isso não é novidade...
1. Que legitimidade tem alguém, incluíndo
autarcas, de impor um "brasão" que sabem
que nunca foi, não é, nem nunca poderá ser
o brasão legal e oficial da
vila de Loriga? Estão por acaso acima das leis
Acham
por acaso que Loriga é uma excepção dentro de
Portugal e que as leis e as
regras deste
país não se aplicam à vossa vila? Pior do
que tudo isso, que
legitimidade
têm para prejudicar a imagem da vossa terra? Que legitimidade
tiveram, incluíndo os autarcas, para
chamar mentirosos, vigaristas, vândalos,
inimigos de Loriga, e outros
títulos a
quem sempre teve razão sobre esta questão?
Acabaram por reconhecer o óbvio,
mas,
serão a teimosia e a marretíce mais importantes
do que a imagem de Loriga e
o
cumprimento das leis deste país? A má imagem que
têm dado de vocês e da vossa
terra, e a vossa marginalidade em relação a este
caso não é "uma questão
menor",
e deviam ter vergonha!
2. Quanto à questão de Lorica e de loricenses é
um facto de sempre e não de
agora, já expliquei e não gosto de ser
repetitivo nem de fazer desenhos, e
estou
cada vêz mais convencido que estou a lidar com
uma pessoa com um QI que
deixa
muito a desejar...
3. Concordo quando diz que houve muitos
destacados loriguenses/loricenses (alguns
foram e têm sido maltratados pelos
conterrâneos como aliás o Armando*
já
reconheceu publicamente), mas em relação a
Viriato o seu comentário é
elucidativo de uma mentalidade tacanha e pouco
culta! Quando alguém diz que
não vê
qualquer vantagem em a sua terra-natal ser
confirmada como berço de
Viriato,
é de bradar aos céus!
Tudo isso confirma o que eu escrevi atrás sobre
os loricenses/loriguenses e
a
forma como eles lidam com a sua história e o seu
património...
4. É ridículo afirmar que o facto de os naturais
de Loriga chamarem S.Ginês
a
S.Gens custa a engolir aos eruditos! Esse facto
é encarado apenas como uma
curiosidade local, assim como o pormenor de
repentinamente, e sem qualquer motivo
conhecido, o ancestral culto deste santo
ter sido substituído
(incluíndo
o orago da sua capela) pelo de Nossa Senhora do
Carmo. Ó homem, pode
continuar a
chamar a vossa alcunha a S.Gens que ninguém se
chateia com isso!... Aliás,
em
Loriga as alcunhas são tradicionais, e até podem
arranjar uma para o Santo
António, para o S.Sebastião, para a Nossa Senhora
da Guia, etc, que ninguém
se
preocupa com isso!
5. Essa conversa de algumas pessoas não se
preocuparem com os reais
problemas de
Loriga não é nova e pretende apenas esconder a
incapacidade e a
incompetência de
quem não consegue sequer resolver aquilo a que
chamam problemas menores!
Como se
tem visto, se não conseguem resolver pequenos
problemas, alguns dos quais
prejudicam gravemente a imagem da vila
(essencial, por exemplo para o
turismo),
que capacidade têm para resolver os tais grandes
problemas???!! Nenhuma!!!
6. Blá blá blá, e não disse nada!...
7. Não seja ridículo! Nenhum turista pretende impor-lhes
nenhum brasão nem
nenhuma nova designação (bolas que é burro!) mas
se continuam a ridicularizar e a
prejudicar
a vossa terra não terão um aumento de turistas,
mesmo que haja este ou
aquele
loricense/loriguense isolado a remar contra essa
estúpida maré!...
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