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LORIGA
- * LORICA LUSITANORUM
CASTRUM
EST - História concisa de Loriga
Loriga - Centro histórico encimado
pelo brasão da vila e pela bandeira de Portugal
Loriga é uma vila e
freguesia portuguesa,situada
na Serra da Estrela,
distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de área, e
densidade populacional de
37,51 hab/km².
Loriga encontra-se a 80km
da Guarda e 300km de Lisboa.
A vila é acessível pela EN
231, e tem acesso à Torre
pela EN 338, seguindo
um traçado projectado
décadas atrás, com um percurso de 9.2
km de paisagens
deslumbrantes, entre as cotas
960m (Portela de Loriga) e
1650m, acima da Lagoa
Comprida onde entronca com
a EN 339.
A àrea urbana da vila
encontra-se a uma altitude
que varia entre os 770m e
os 1200m.
Gentílico:Loricense ou
loriguense
Orago:Santa Maria Maior
Código Postal:6270
Há décadas foi chamada a
"Suíça Portuguesa" devido às
características da sua
belíssima paisagem. Está
situada a partir de 770m
de altitude, rodeada por
montanhas,todas com mais
de 1500m de altitude
das quais se destacam a
Penha dos
Abutres (1828m de
altitude) e a Penha do Gato
(1771m), e é abraçada por
dois cursos de água: a
Ribeira de Loriga e a
Ribeira de S.Bento,as quais
se unem depois da E.T.A.R.
da vila.A Ribeira de
Loriga é um dos afluentes do Rio Alva.
Vila
A vila está dotada de uma
ampla gama de infrastrutras,como por exemplo,a
Escola C+S Dr.Reis
Leitão,a
Banda Filarmónica de
Loriga, fundada em 1905, o corpo de Bombeiros
Voluntários de
Loriga, cujos serviços se
desenvolvem na àrea do antigo Município
Loricense, a Casa de
Repouso Nª. Srª. da Guia,
uma das últimas obras sociais de relevo,a
Associação Loriguense de
Apoio
à Terceira Idade,o Grupo
Desportivo Loriguense,fundado em 1934,Posto da
GNR,Correios,serviços
bancários,
farmácia,Escola EB1 e
pré-escolar, praia fluvial,estância de esqui (única
em Portugal),etc .
Ao longo do ano
celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a
tradicional Amenta das
Almas) e
festas em honra de S.
António (durante o mês Junho) e S. Sebastião
(durante o mês de Julho),
com as
respectivas mordomias e
procissões. Porém, o ponto mais alto das
festividades religiosas é
a festa
dedicada NªSrª da Guia,
padroeira da diáspora loricense, que se realiza
todos os anos, no primeiro
Domingo de Agosto.
Acordos de geminação:
Loriga celebrou acordo de
geminação com:
A vila, actual cidade de
Sacavém, no concelho de Loures, em 1 de Junho de
Brasões de Loriga e de Sacavém, localidades
geminadas
________________________________________________
História concisa de Loriga
Lorica,foi o nome dado
pelos Romanos a Lobriga, povoação que foi,nos
Hermínius(actual Serra da
Estrela),um forte bastião lusitano contra os
invasores romanos.Os
Hermínius foram a maior fortaleza lusitana e Lorica
situada no coração dessa
fortaleza,perto do ponto mais alto.Lorica,do
latim,é nome de antiga
couraça guerreira,de que derivou Loriga,com o mesmo
significado.Os próprios
soldados e legionários romanos usavam Lorica.Os
Romanos puseram-lhe tal
nome,devido à sua posição estratégica na serra,e
ao seu protagonismo
durante a guerra com os Lusitanos(* LORICA LUSITANORUM
CASTRUM EST).É um caso
raro de um nome que se mantém praticamente
inalterado há dois mil
anos,sendo altamente significativo da antiguidade e
da história da
povoação(por isso,a couraça é a peça central e principal do
brasão histórico da vila).
A
Lorica, couraça usada pelos legionários romanos, que deu nome à povoação
A povoação foi fundada estratégicamente no alto de uma colina,entre duas
ribeiras,num belo vale de
origem glaciar.Desconhece-se,como é evidente,a
longínqua data da sua
fundação,mas sabe-se que a povoação existe há mais
de dois mil e seiscentos
anos,e surgiu originalmente no mesmo local onde
hoje está o centro
histórico da vila.No Vale de Loriga,onde a presença
humana é um facto há mais
de cinco mil anos,existem actualmente,além da
vila,as aldeias de Cabeça,Muro,Casal do Rei,e Vide.
Sepultura
antropomórfica com mais de dois mil e seicentos anos
Da época pré- romana existe,por exemplo uma sepultura antropomórfica com
mais de dois mil anos,num
local onde existiu um antigo santuário,numa
época em que o nome da
povoação era Lobriga,etimologia de evidente origem
céltica.Lobriga,foi uma
importante povoação fortificada,Celta e
Lusitana,na serra.
A tradição local,e
diversos antigos documentos,apontam Loriga como tendo
sido berço de Viriato,que
nasceu,sem dúvida,nos Hermínius,onde foi pastor
desde criança.É
interessante a descrição existente no livro manuscrito
História da Luzitânia,do
Bispo-Mor do Reino(1580):"...Sucedeu o pastor
Viriato,natural de
Lobriga,hoje a villa de Loriga,no cimo da Serra da
Estrêla,Bispado de
Coimbra,ao qual,aos quarenta annos de idade,aclamarão
Rey dos Luzitanos,e casou
em Évora com huma nobre senhora no anno
147...".A rua
principal, da àrea mais antiga do centro histórico da vila
de Loriga,tem o nome de Viriato,em sua homenagem.
Troço
da estrada romana que ligava Lorica, na Lusitânia, ao restante império
Ainda hoje existem partes da estrada,e uma das duas pontes(século I
a.C.),com que os Romanos
ligaram Lorica ao restante império.A ponte romana
ainda existente,sobre a
Ribeira de Loriga,está em bom estado de
conservação,e é um bom
exemplar da arquitectura da época.
A estrada romana ligava
Lorica a Egitânia (Idanha-a-Velha), Talabara
(Alpedrinha), Sellium
(Tomar), Scallabis (Santarém), Olisipo (Lisboa) e a
Longóbriga (Longroiva),
Verurium (Viseu), Balatucelum (Bobadela), Conímbriga
(Condeixa) e Aeminium (Coimbra).
Ponte
romana sobre a Ribeira de Loriga
Quando os romanos chegaram,a povoação estava dividida em dois núcleos
separados por poucas
centenas de metros.O maior,mais antigo e principal
situava-se na àrea onde
hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de
Viriato,sendo defendido
por muros e paliçadas.O outro núcleo,constituído
apenas por algumas
habitações,situava-se mais acima junto a um pequeno
promontório rochoso,em
cima do qual mais tarde os Visigodos construíram
uma ermida dedicada a
S.Gens.
Com o domínio
romano,cresceu a importância de Lorica,uma povoação castreja
que recebeu populações de
castros existentes noutros locais dos
Hermínius,e que entretanto
foram abandonados.Isso aconteceu porque esses
castros estavam
localizados em sítios onde a única vantagem existente era
a facilidade de
defesa.Sítios que,ao contrário de Lorica,eram apenas um
local de refúgio,onde as
habitações estavam afastadas dos recursos
necessários à
sobrevivência,tais como àgua e solos aráveis.Um desses
castros abandonados,e cuja
população se deslocou para Lorica,situava-se no
ainda conhecido Monte do
Castelo,ou do Castro,perto da Portela de
Loriga.No século XVIII
ainda eram visíveis as ruínas das fundações das
habitações que ali
existiram,mas actualmente no local apenas se vêem
Legionário
romano envergando a Lorica que deu nome à vila
Loriga,foi
também importante para os Visigodos,os quais deixaram uma
ermida dedicada a
S.Gens,um santo de origem céltica,martirizado em
Arles,na Gália,no tempo do
imperador Diocleciano.A ermida sofreu obras de
alteração e o orago foi
substituído, passando a ser de Nossa Senhora do
Carmo.Com a passagem dos
séculos,os loricenses passaram a conhecer o santo
por S.Ginês,hoje nome de
bairro neste local do actual centro histórico da
vila.A actual derivação do
nome romano,Loriga,começou a ser usada pelos
Parte
da estrutura que resta da igreja mandada construír por D.Sancho II em 1233
A Igreja Matriz tem,numa das portas laterais,uma pedra com inscrições
visigóticas,aproveitada de
um antigo pequeno templo existente no local
quando da construção
datada de 1233.A antiga igreja,era um templo românico
com três naves,a traça
exterior era semelhante à da Sé Velha de
Coimbra,tinha o tecto e
abóbada pintados com frescos,e, quando foi
destruída pelo sismo de
1755,possuía nas paredes,quadros da escola de Grão
Vasco.Da primitiva igreja
românica do século XIII restam partes das
paredes laterais.
Desde a reconquista
cristã, que Loriga esteve sob a exclusiva influência
administrativa e
eclesiástica de Coimbra,pertencendo também à Coroa e à
Vigariaria do Padroado
Real,e foi o próprio rei (na época D.Sancho II) que
mandou construír a Igreja
Matriz,cujo orago era,tal como hoje,de Santa
Maria Maior.Na segunda
metade do século XII já existia a paróquia de
Loriga,e os fieis dos
então poucos e pequenos lugares ou "casais" dos
arredores,vinham à vila
assistir aos serviços religiosos.Alguns desses
lugares,hoje
freguesias,foram,a partir do século XVI,adquirindo alguma
autonomia religiosa,começando
por Alvoco,e seguindo-se Vide,Cabeça e
Pelourinho
do século XIII (reconstruído) no antigo Largo do Município
A vila de Loriga,recebeu forais de João Rhânia(senhorio das Terras de
Loriga durante cerca de
duas décadas,no tempo de D.Afonso Henriques)em
1136,de D.Afonso III em
1249,de D.Afonso V em 1474,e recebeu foral novo de
D.Manuel I em 1514.
Com D.Afonso III,a vila
recebeu o primeiro foral régio,e em 1474,D.Afonso
V doou Loriga ao fidalgo
Àlvaro Machado,herdeiro de Luís Machado,que era
também senhor de Oliveira
do Hospital e de Sandomil,doação confirmada em
1477, e mais tarde por
D.Manuel I.No entanto,após a morte do referido
fidalgo,a vila voltou
definitivamente para os bens da Coroa.No século
XII,o concelho de Loriga
abrangia a àrea compreendida entre a Portela de
Loriga(hoje também
conhecida por Portela do Arão)e Pedras
Lavradas,incluindo as
àreas das actuais freguesias de Alvoco da
Serra,Cabeça,Teixeira,e
Vide.Na primeira metade do século XIX,em 1836,o
concelho de Loriga passou
a incluír Valezim e Sazes da
Beira.Valezim,actual
aldeia histórica,recebeu foral em 1201,e o concelho
foi extinto em
1836,passando a pertencer ao de Loriga. Alvoco da Serra
recebeu foral em 1514 e
Vide recebeu foral no século XVII,mas voltaram a
ser incluídas no concelho
de Loriga em 1828 e 1834 respectivamente,também
no início do século XIX.As
sete freguesias que ocupam a àrea do antigo
município loricense,
constituem actualmente a denominada Região de
Loriga.Essas freguesias
constituem também a Associação de Freguesias da
Serra da Estrela,com sede na vila de Loriga.
Antiga
Fábrica de Lanifícios do Regato (século XIX) com a sua roda hidráulica
Loriga,é uma vila industrializada(têxtil) desde o início do século
XIX,quando
"aderiu" à chamada revolução industrial,mas,já no século XVI os
loricenses produziam
bureis e outros panos de lã.Loriga,chegou a ser uma
das localidades mais
industrializadas da Beira Interior,e a actual sede de
concelho só conseguiu
ultrapassá-la em meados do século XX.Tempos houve em
que só a Covilhã ultrapassava
Loriga em número de empresas.Demonstrativo
da genialidade dos
loricenses,é que tudo isso aconteceu apesar dos acessos
difíceis à vila,os quais
até à década de trinta do século XX,se resumiam à
velhinha estrada romana de
Lorica,contruída no século I antes de
Cristo.Nomes de
empresas,tais como Regato,Fândega,Leitão &
Irmãos,Redondinha,Tapadas,Augusto Luís Mendes,Moura
Cabral,Lorimalhas,Lages
Santos,Nunes Brito,etc,fazem parte da rica
história industrial desta
vila.A maior e principal avenida de Loriga tem o
nome de Augusto Luís
Mendes,o mais destacado dos antigos industriais
loricenses.
Mais tarde,a metalurgia,a
pastelaria,e mais recentemente,o turismo (Loriga
tem enormes
potencialidades turisticas),passaram a fazer parte dos pilares
da economia da vila.
Outra prova do génio
loricense é um dos exlíbris de Loriga,os inúmeros
socalcos e a sua complexa
rede de irrigação,construídos ao longo de muitas
centenas de anos,e que
transformaram um vale belo mas rochoso,num vale
Àrea
mais antiga do centro histórico de Loriga, onde surgiu a povoação há mais
de dois mil e seiscentos anos
Mas, Loriga acabou por ser derrotada por um inimigo político e
administrativo, local e
nacional, contra o qual
teve que lutar desde meados do século XIX.
A história da vila de
Loriga é, aliás, um exemplo das consequências que os
confrontos de uma guerra
civil podem ter no futuro de uma localidade e de
uma região. Loriga tinha a
categoria de sede de
concelho desde o século XII, tendo mas, por ter
apoiado os chamados
Absolutistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa, teve o castigo
de deixar de ser sede de concelho em 1855. A
conspiração movida
por desejos expansionistas
da localidade que beneficiou com o facto,
precipitou os
acontecimentos. Tratou-se de um grave erro
político e administrativo;
foi, no mínimo, um caso de injusta vingança
política, numa época em
que não existia democracia e reinavam o compadrio
e a corrupção, e assim
começou o declínio de toda a região de Loriga
(antigo concelho de Loriga).
Se nada de verdadeiramente
eficaz for feito, começando pela vila de
Loriga, esta região estará
desertificada dentro de poucas décadas, o que,
tal como em relação a
outras relevantes terras históricas do interior do
país, será com certeza
considerado como uma vergonha nacional.
Confirmaria também a óbvia
existência de graves e sucessivos erros nas
políticas de coesão,
administração e
ordenamento do território. Para evitar tal situação,
vergonhosa para o país, é
necessário no mínimo por
em prática o que já é reconhecido no papel:
desenvolver a vila de Loriga, pólo e centro da região.
Vista
da Estância e Pistas de Esqui de Loriga, do lado da Torre, vendo-se ao
fundo a Garganta de Loriga
Em Loriga existem a única estância e pistas de esqui existentes em
Portugal.Loriga,é a capital da neve em Portugal.
( Apontamento conciso
sobre a história da vila de Loriga )
Loriga@site2003
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Brasão de Loriga
Heráldica Loriguense
Resumo do significado do brasão
Brasão:Escudo de azul,uma Lorica em
vermelho realçada de prata,entre
duas rodas hidráulicas a negro e realçadas de branco;Em chefe
uma estrela de ouro,e na base dois montes a verde.
Coroa mural de prata de quatro torres.Listel branco,com a legenda a
Bandeira
da vila de Loriga
Bandeira:Esquartelada a azul e branco.Cordão e borlas de ouro.Haste
e lança de ouro. O azul e o branco representam o céu, as àguas límpidas, a
neve, a beleza, a pureza e as cores do início da nacionalidade portuguesa.
Selo:Redondo,contendo no seu interior os mesmos símbolos do brasão,e
com a legenda:«Junta de Freguesia de Loriga»
Simbologia:Como peça central a Lorica,antiga couraça
guerreira,origem do nome multimilenar,lembra as origens remotas da
povoação e a história antiga da vila.
As duas rodas hidráulicas simbolizam a duas vêzes centenária
indústria loriguense,criada com o engenho das gentes de Loriga e que
fizeram a vila destacar-se ainda mais na região.Eram as rodas
hidráulicas que moviam as primitivas fábricas instaladas ao longo
das duas ribeiras que banham a vila.Esses abundantes recursos
hídricos foram em tempos mais remotos aproveitados também para mover
moínhos.
A estrela de ouro simboliza a Serra da Estrela.Pode também
simbolizar a vila como uma estrela dentro da Estrela,e o ponto de
referência dos inúmeros emigrantes loricenses espalhados pelo mundo.
Os montes na base simbolizam os belos e verdejantes montes que
ladeiam o belíssimo Vale de Loriga e a sua espectacular Garganta de
__________________________________________________________________
Loriga
- Pintura em três paineis
LORIGA - INSTITUIÇÕES E ASSOCIAÇÕES DE LORIGA
INSTITUIÇÕES E ASSOCIAÇÕES LORICENSES
Algumas das instituições e associações mais emblemáticas de
Loriga
Emblema dos BVL
Bombeiros Voluntários de Loriga
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Loriga,é
uma das mais prestigiadas e importantes associações loricenses. Fundada em
16 de Abril de 1982, a sua criação veio satisfazer uma necessidade há muito
sentida nesta vila industrial, assim como numa região como é a de Loriga.
Banda de Loriga em 1905
Sociedade Recreativa e Musical Loriguense
Esta prestigiada associação loricense, é uma das que mais tem
contribuído para, através de música da mais alta qualidade, interpretada
pela sua Banda Filarmónica, levar o nome de Loriga e a rica cultura
loricense a todo o país e ao estrangeiro. Fundada em 1 de Julho de 1905,
esta associação tem a sua sede num solar do século XVII, o Solar dos
Mendes.
Vista da Escola C+S da vila de Loriga
Escola C+S de Loriga
As origens da Escola C+S de Loriga remontam a 1968 com a
criação da então chamada Escola Preparatória. A sua sede funcionou no Solar
dos Mendes, local onde estavam também a maioria das salas de aulas,e as
instalações eram complementadas pelo antigo edifício da Escola Primária,
onde hoje é a sede da autarquia. As instalações foram sempre precárias e
insuficientes.Entretanto a escola foi reclassificada, tendo sido montados
pavilhões pré-fabricados para albergar os alunos que consequentemente
aumentaram de número, mas as instalações continuavam insuficientes e cada
vêz mais degradadas. O desejo de instalações próprias e condignas,
existente desde 1968,fazia-se sentir com mais intensidade. Em Novembro de
1996, foi finalmente inaugurado um edifício novo e emblemático da nova
Escola Reis Leitão, instalações cujo único defeito é não possuírem pavilhão
gimnodesportivo.
Lar de Nossa Senhora da Guia
Centro de Assistência Paroquial de Loriga
O Centro de Assistência Paroquial de Loriga,fundado em 25 de
Julho de 1952,presta relevantes serviços no apoio social,à infância e
à terceira idade. Pertencem a esta instituição, a creche, o infantário, e
o lar de idosos da Casa de Repouso de Nossa Senhora da Guia.
Centro de Dia da ALATI, situado no centro histórico
Associação Loriguense de Apoio à Terceira Idade
A Associação Loriguense de Apoio à Terceira Idade foi fundada
em 12 de Julho de 1990, e tal como o nome indica, destina-se essencialmente
ao apoio aos idosos,principalmente aos mais desfavorecidos. Possui um
centro de dia no centro histórico da vila, e presta apoio
domiciliário.
Sede do GDL, situada no centro histórico
Grupo Desportivo Loriguense
O Grupo Desportivo Loricense foi fundado em 8 de Abril de
1934,transformando-se rápidamente numa importante e carismática
associação desportiva, mas também cultural.
Emblema da ANALOR
Associação dos Naturais e Amigos de Loriga
Esta prestigiada associação foi fundada em 1987 por
loricenses dos tais que, por conta própria ou dentro de qualquer
instituição ou associação loricense, trabalham incansavelmente para
promover a sua terra-natal e contribuir para a resolução dos poblemas que a
afectam. Loriga deve muito a estes loricenses que, embora não residam
na vila, têm lá os seus corações e as suas almas, aqueles que desenvolvem
permanentemente um imenso trabalho pessoal ou colectivo (conforme a opção)
pela terra que os viu nascer. A A.N.A.L.O.R publica um jornal, o Garganta
de Loriga, que é um importante meio de comunicação entre os loricenses
espalhados pelo país e pelo mundo. Através dos artigos de António Conde, um
conhecido historiador e benfeitor de Loriga, publicados nesse jornal, os
loricenses acordaram para o conhecimento da sua história mais
remota. Aliás, Loriga e a sua história têm sido divulgadas pelo Sr.
Conde através dos mais diversos meios de comunicação portugueses e
estrangeiros e nos mais diversos sites, desde a Wikipédia até sites de
grande nível cultural.
Irmandade do Santíssimo Sacramento e das Almas de Loriga
Sede da ISSAL, situada junto da Igreja Matriz
Esta instituição, de carácter religioso, é histórica e as suas
origens mais remotas encontram-se no século XIV, e desde finais do
século XVI que tem o nome e os moldes actuais. Noutros tempos chegou a
funcionar como se fosse a Santa Casa da Misericórdia de Loriga, embora
nunca tivesse esse nome.
Bandeira do CLBP
Centro Loriguense de Belém do Pará
Esta foi a primeira associação loricense criada fora de
Loriga,e foi também a primeira a ser criada no estrangeiro. Foi fundada em
4 de Julho de 1937 no seio da importante colónia loricense, que desde o
século XIX existia em Belém, mas também em Manaos, havendo também
loricenses noutras partes do Brasil desde o século XVII. Aliás foi a
colónia de Manaos que construíu os monumentais fontanários que podem
admirar-se na vila.
Um dos três monumentais fontanários construídos por
iniciativa da Colónia Loricense de Manaos, Brasil. Este em concreto está
situado na Rua do Porto, uma rua que teve origem no troço da antiga
estrada romana, próxima da primitiva povoação
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Mapa
da Região de Loriga e antigo Município Loricense
Freguesias
da Região de Loriga [área
do
antigo Município Loricense]
As seis freguesias que rodeiam Loriga,e que fazem parte
da Associação de Freguesias da Serra da Estrela,com sede nesta vila.
Alvoco da Serra é uma freguesia portuguesa da Região de
Loriga, com 37,57 km² de área e 646 habitantes (2001). Densidade: 17,2
hab/km².
A freguesia é constituída por cinco localidades: Alvoco
da Serra (sede da freguesia), Outeiro da Vinha, Vasco Esteves de Baixo,
Vasco Esteves de Cima e Aguincho.
Alvoco da Serra recebeu foral de D. Manuel I em 17 de
Fevereiro de 1514,data em que deixou de pertencer ao concelho de Loriga.
Foi vila e sede de concelho entre esta data e 1828, ano em que o concelho
foi extinto. Tinha, em 1801, 667 habitantes. Entre 1828 e 1855 pertenceu
novamente ao concelho de Loriga, após o que passou a integrar o concelho de
Seia.
Cabeça é uma freguesia portuguesa da Região de Loriga,
com 8,55 km² de área e 229 habitantes (2001). Densidade: 26,8 hab/km².
Durante muitos anos foi conhecida como São Romão de Cabeça.Até ao século
XIX pertenceu ao concelho,à paróquia e à freguesia de Loriga.
A sua população vive em grande parte da agricultura e da
pastorícia.
António de Almeida Santos, ministro em vários Governos,
ex-presidente da Assembleia da República, filho de uma loricense, nasceu em
Cabeça, numa época em que a sua mãe dava aulas na escola primária local.
Sazes da Beira
Sazes da Beira é uma freguesia portuguesa da Região de
Loriga, com 6,39 km² de área e 341 habitantes (2001). Densidade: 53,4
hab/km².
A primeira fixação definitiva deu-se (supõe-se) no século
XV, no lugar chamado de "Sazes Velho".
Em 1527 tinha a aldeia 65 pessoas. No entanto e
continuando à procura de proximidade da água levou à fundação do que é hoje
a aldeia de Sazes da Beira propriamente dita. Não se sabe a data da
fundação da sua freguesia/paróquia, mas sabe-se que foi no início do século
XVIII.Em 1731 é edificada a sua Igreja Matriz.
Desde a sua fundação, Sazes pertenceu sempre ao concelho
de Sandomil até à extinção deste em 1836, data em que passou a pertencer ao
município de Loriga.No meio de todas as remodelações administrativas
sofridas (em que Sandomil esteve prestes a pertencer ao concelho de
Loriga), a freguesia de Sazes (correspondente a todo o território da sua
paróquia) pertenceu ao concelho de Loriga até 1855,data em que este foi
extinto.
Teixeira
Teixeira é uma freguesia portuguesa da Região de Loriga,
com 12,88 km² de área e 233 habitantes (2001). Densidade: 18,1 hab/km².
Pertenceu ao concelho de Loriga até 1514 data em que
Alvoco da Serra recebeu foral de D. Manuel I, passando depois a fazer parte
do novo concelho da Vide no início do século XVII.
Voltou a ser incluída no município de Loriga, com a
extinção do concelho de Vide em 1834, e até 1855. Passa então para o
concelho de Seia ao qual pertence actualmente.
Valezim
Valezim é uma freguesia portuguesa da Região de Loriga,
com 10,94 km² de área, 382 habitantes (2001) e densidade populacional de
34,9 hab/km².
A hipótese mais aceite é que o nome provém de vallecinus
(palavra do latim para vale pequeno). Curiosamente, uma antiga lenda sobre
a origem do nome de Valezim nasceu de um facto histórico real relacionado
com Loriga. Diz a lenda: "Tendo sido expulsos de Loriga, os mouros
chegaram àquele vale e exclamaram: Neste vale sim! As duas palavras foram
unidas dando origem ao nome Valesim." De facto os mouros foram
expulsos de Loriga, mas não falavam português.
As principais actividades económicas da população estão
ligadas à agricultura e pastorícia, turismo de habitação e à construcção
civil.
O seu primeiro foral é atribuído em 1201, por D. João de
Foyle. Em 1514 é renovado por D. Manuel I, e passa constituir um concelho
formado apenas pela freguesia da sede. Entre os anos de 1836 e 1855
pertenceu ao concelho de Loriga.
Nessa data foi integrado no concelho de Seia, onde
pertence.
A sua maior festividade é em honra de Nossa Senhora da
Saúde, realizada anualmente, no primeiro Domingo de Setembro.
Vide
Vide é uma freguesia portuguesa da Região de Loriga, com
51,25 km² de área e 843 habitantes (2001), com uma densidade populacional
de 16,4 hab/km².
Está situada na zona centro do país, no Parque Natural da
Serra da Estrela, a uma distância de 25 Km da Torre.
A freguesia engloba as seguintes e pequenas povoações
anexas:
Abitureira,Baiol,Balocas,Baloquinhas,Barreira,Barriosa,
Barroco
da Malhada,Borracheiras,Carvalhinho,Casal do Rei,Casas Figueiras,Cide, Chão
Cimeiro,Coucedeira,Costeiras,Fontes do Cide,Foz da Rigueira,Foz do
Vale,Frádigas,Gondufo,Lamigueiras,Malhada das Cilhas,Monteiros,Muro
,Obra,Outeiro,Ribeira,Rodeado,Sarnadinha,Silvadal e Vale
do Cide.
Pertenceu ao concelho de Loriga até ao início do século
XVII,época em que recebeu foral.Foi vila e sede de concelho até ao início
do século XIX (1834), tendo nessa época passado a pertencer novamente ao
município loriguense até 1855, ano em que foi integrado no concelho de
Seia. Em 1801 era constituído apenas pela freguesia da sede e tinha 750
habitantes.
Últimos estudos, levados a cabo em 2002, confirmam que o
povoamento do Vale de Loriga em cujo extremo se encontra Vide, remonta aos
finais do Paleolítico Superior.
Entre as zonas de Entre-águas e de Ferradurras, nesta
freguesia, há alguns núcleos rochosos que possuem várias inscrições
rupestres, os maiores descobertos até agora, que foram objecto de estudo
por parte da Associação Portuguesa de Investigação Arqueológica, e que
segundo os traços gerais apresentados, pertencem à Idade do Bronze. A
aldeia da Vide tem vários acessos sendo os principais a EN 230, que vem de
Oliveira do Hospital, e a EN 238, na Portela de Loriga, cruzamento com a EN
231 que liga Loriga a Seia.
LORIGA
- TERRA DE VIRIATO -
Viriathus
was born in Loriga
VIRIATO
"...Sucedeu o pastor
Viriato,natural de Lobriga,hoje a vila de Loriga,no
cimo na Serra da
Estrêla,Bispado de Coimbra;Ao qual,tendo quarenta anos de
idade,aclamaram Rei dos
Lusitanos e casou em Évora com uma nobre
Senhora,no ano 147.
Prendeu em batalha, ao
Pretor romano Caio Vetílio e lhe degolou 4000
soldados;A Caio
Lucitor,daí a uns dias,matou 6000.
Ao capitão Caio Plaucio ,matou
Viriato mais de 4000 junto de
Toledo.Reforçou-se o dito
capitão,e dando batalha junto de Évora,prendeu
4000 soldados.
No ano 146,o Pretor
Cláudio Unimano lhe deu batalha e de todo foi
destruído por Viriato,que
repartiu os despojos pelos soldados,pondo nos
montes mais altos da
Lusitânia,os estendartes romanos..."
(Página do livro
manuscrito História da Lusitânia,do Bispo Mor do
Reino,1580,"traduzida" do português arcaico para o actual)
____________________________________________________________________________________________________________
-Algumas citações de
alguns dos mais importantes antigos historiadores
romanos:
*** -"Viriato,um
lusitano de nascimento,sendo pastor desde criança nas
altas montanhas*,foi para
todos os Romanos motivo do maior terror.A
princípio armando
emboscadas,depois devastando províncias,por último
vencendo,pondo em fuga,subjugando
exércitos de Pretores, e Cônsules
romanos."(Orósio(5.4.1)
*** -"Viriato,nascido
e criado nas mais altas montanhas* da Lusitânia,onde
foi pastor desde
criança,conseguiu reunir o apoio de todo o seu povo para
sacudir o jugo romano e
fundar uma grande nação livre na
Hispânia"(Floro(1.33)
*** -"...Este Viriato
era originário dos Lusitanos...Sendo pastor desde
criança,estava habituado a
uma vida dura nas altas montanhas*...Famoso
entre as populações,foi
por eles escolhido como chefe...(Diodoro
Sículo(33.1.1-4)....
*Hermínius,actual Serra da
Estrela
____________________________________________________________________________________________________________
-Todos os grandes
historiadores,começando pelos romanos antigos,elogiam as
grandes qualidades de
Viriato.Nelas se destacam,a inteligência,o
humanismo,a capacidade de
liderança,e a sua grande visão de estratega
militar e político.A este
grande homem,que liderou os
Lusitanos,antepassados dos
portugueses,os romanos só conseguiram vencer
recorrendo à vergonhosa
traição cobarde.Este homem,tal como outros que
ficaram na história,tinha
origens humildes,provando-se na época,tal como
hoje,que as capacidades
individuais não dependem do estrato social,nem das
habilitações académicas.
Viriato,era apenas um
pastor,habituado desde criança a percorrer as
montanhas dos
Herminius(actual Serra da Estrêla),onde nasceu,e que
conhecia como as palmas
das suas mãos,inclusivé as povoações lusitanas da
serra.A Lobriga,sua
terra-natal,um povoado fortificado situado
estratégicamente próximo
do ponto mais alto da serra,os romanos puseram o
nome de Lorica(antiga
couraça guerreira).
_____________________________________________________________________________________________________________
A
Lorica, couraça romana que deu nome à povoação
- Os Romanos chamaram Lorica,nome de antiga couraça guerreira(LORICA
LUSITANORUM CASTRUM EST),à
povoação lusitana,fortificada, de Lobriga,nome
de evidente etimologia
céltica.O nome Lorica foi escolhido devido à sua
posição estratégica no
coração dos Herminius,e ao papel desempenhado
durante a resistência
contra os invasores romanos numa serra que era a
maior fortaleza
lusitana.Do latim, Lorica,derivou Loriga,com o mesmo
significado,e esta
derivação do nome latino começou a ser usada pelos
Visigodos.Um caso raro de
um nome que se mantém praticamente inalterado há
dois mil anos,sendo
altamente significativo da história e da antiguidade
da povoação(por isso,a
couraça é a peça central do brasão histórico da
vila).
Loriga,existe há mais de
vinte e seis séculos,e a povoação foi fundada
estratégicamente e
originalmente no alto de uma colina,entre duas
ribeiras, na àrea onde
hoje existe o centro histórico da vila.A rua
principal da àrea mais
antiga do centro histórico da vila tem o nome de
Viriato em sua homenagem.Exactamente
na àrea onde,há mais de dois mil e
seiscentos anos,foram
feitas as primeiras habitações pelos antepassados
dos loricenses.
Da época pré-romana
existe,por exemplo,uma sepultura antropomórfica,num
local onde existiu um
antigo santuário.
Existem ainda troços da
estrada romana,e uma das duas pontes(sec.I a.C.)
com que os Romanos ligaram
Lorica ao restante império.Esta estrada ligava
Lorica a
Egitânia(Idanha-a-Velha),Talabara(Alpedrinha),Sellium(Tomar),Scallabis(Santarém),Olisipo(Lisboa),e
a
Longóbriga(Longróiva),Verurium(Viseu),Balatucelum(Bobadela),Conímbriga(Condeixa)e
Aeminium(Coimbra).
Quando os Romanos
chegaram,a povoação estava dividida em dois núcleos.O
maior e
principal,situava-se na àrea onde hoje existem a Igreja Matriz e a
parte superior da Rua de
Viriato,e estava protegido por muros e
paliçadas.O outro
núcleo,constituído por poucas habitações,estava
localizado junto de um
promontório rochoso onde hoje existe o Bairro de
Uma
vista da àrea mais antiga do centro histórico da vila
A vila de Loriga,recebeu forais de João Rhânia(senhorio das Terras de
Loriga no tempo de
D.Afonso Henriques),e dos reis D.Afonso III,D.Afonso V,
e D.Manuel I,nos séculos
XII,XIII,XV e XVI,respectivamente.
Eclesiaticamente,Loriga
pertencia à Vigariaria do Padroado Real,sob a
dependência de Coimbra,e a
Igreja Matriz,dedicada a Santa Maria Maior,foi
mandada construír pelo rei
D.Sancho II em 1233.Era um templo românico de
três naves e traça
exterior semelhante à da Sé Velha de Coimbra.Foi
destruída pelo sismo de
1755.
O concelho de Loriga(actual
Região de Loriga)incluíu a àrea onde hoje
existem as freguesias de
Alvoco da Serra,Cabeça,Sazes da
Beira,Teixeira,Valezim,e
Vide.Inicialmente,desde o século XII,até ao
início do século XIX,o
Município Loricense,e até à inclusão de Valezim,não
ia além da Portela de
Loriga.
Alvoco da Serra,que
recebera foral no século XVI,foi reintegrado no
Concelho de Loriga no
início do século XIX.Vide,que recebera foral no
século XVII,foi
reintegrada no Município Loricense na mesma época.
A bela e histórica Loriga
é uma vila industrial desde princípios do século
XIX.Chegou a ser uma das
localidades mais industrializadas da Beira
Interior,e só foi
ultrapassada pela actual sede de concelho em meados do
século XX.O grande
dinamismo dos loricenses ultrapassou até os maus
acessos,já que,durante
mais de dois mil anos,e até à década de trinta do
século XX,a única estrada
existente era a velhinha estrada romana.
Mas,o génio dos loricenses
está também patente no que é um dos exlibris de
Loriga:Os socalcos e a sua
complexa rede de irrigação que são ainda a
marca inconfundível da
paisagem loricense.Ao longo de centenas de anos,os
loricenses construíram
aquela obra gigantesca,tranformando um vale belo
mas pedregoso,num vale
fértil.
Loriga,tem enormes
potencialidades turísticas,e as únicas pistas e
estância de esqui
existentes em Portugal,estão localizadas em
Loriga.Loriga,é a capital
da neve em Portugal.
As actuais sete freguesias
do antigo Concelho de Loriga( incluindo a vila
),e as suas mais de trinta
localidades anexas,constituem a Região de
Loriga.As mesmas localidades
constituem também a Associação de Freguesias
da Serra da Estrela,com
sede na vila de Loriga.
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VIRIATHUS WAS
BORN IN LORIGA
In 147
b.C.,thousands of Lusitanian warriors found themselves surrounded
by the
military forces of magistrate Caio Vetílio.At first this seemed
like just
another Roman attempt to seize the Iberian Península in the on
going war in
which the Roman Republic had led for years.But pursued by the
enemy,the
Lusitanians elect one of their own and hand him absolute
power.Born in
Lobriga,Lusitania,Lorica for the Romans,current Loriga in
Portugal,this
man,who for seven will taunt the Romans,is called Viriathus.
Between 147
and 139,the year in which he was killed (murder by Romans,he
was
assassinated while sleeping),Viriathus successively defeated Roman
armies,led a
greater part of the iberian peoples into revolt and was
responsible
for the beginning of the war of Numância.
After the
murder,the Lusitanian guerrilla was continued to resist,"the
women boke
arms with the men,who died wiht a will,not a man of them
showing his
back,or uttering a cry.Of the women who were captured some
killed
themselves,others slew their children also with their own
hands,considering death preferable to captivity".
Viriathus,is
considered the first Lusian figure,and also national hero in
Portugal.It
was born without a doubt in the Hermínius,current Serra da
Estrela,wehere
he was shepherd since child,more precisely in
Lobriga,Lorica
for the Romans,current Loriga,in Portugal.
Viriathus,was
praised had to is great qualities human beings,and of great
strategist to
military and diplomat,inclusively for the old Romans
historians.Viriathus,proved that at the time,such as today,the individual
capacities do
not depend on the social estratum nor of the academical
qualifications.Viriathus,was only one shepherd,accustomed since child to
cover
mountains of the heart of the Lusitania.
Roman,the
superpower of the time,only obtained to arrange away it to
win,resort to
the shameful and dishonourable treason coward!Curiously,it
was after an
act of high treason of the part of the Romans,wich cost the
life the
thousand of disarmed Lusitanians,that Viriathus was elect to
leader for is
compatriots.
Viriathus,leader that it directed with effectiveness the resistence of the
Lusitanians,ancestors of the Portugueses,against a powerful invader,is
considered
since its time an example to follow.
Viriathus,was
a true military genious,politician and
diplomat.But,moreover,he was the defender of a world asphyxiated by the
great Roman
dominion.The world in which he very roots of Portugal are
implanted.
Viriathus,is a real
portuguese national hero.
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Loriga
- Centro histórico, nomes antigo e actual
LORIGA
Loriga is an
ancient,beautiful and historic small portuguese town,located
in the Serra
da Estrela mountains.
Known as
Lobriga by the Lusitanians and Lorica by the Romans,it is more
than 2600
years old.
Notable people
from Loriga include Viriathus ( known as Viriato in
Portuguese ),a
famous Lusitanian leader and portuguese national hero.
Loriga as
enormous touristics potentialities and they are the only ski
resort and ski
trails existing in Portugal ( Loriga is the Lusian Capital
and the
capital of the snow in Portugal ).
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LORIGA
- Vila de PORTUGAL
Centro histórico da vila encimado pelo brasão de
Loriga e pela bandeira de Portugal
LORIGA
Loriga é uma vila e
freguesia portuguesa,situada
na Serra da Estrela,
distrito da Guarda. Tem 36,52
km² de área, e densidade
populacional de 37,51 hab/km² (2005).
Loriga encontra-se a 80km
da Guarda e 300km de Lisboa.
A vila é acessível pela EN
231, e tem acesso à Torre
pela EN 338, seguindo
um traçado projectado
décadas atrás, com um percurso de 9.2
km de paisagens
deslumbrantes, entre as cotas
960m (Portela de Loriga) e
1650m, acima da Lagoa
Comprida onde entronca com
a EN 339.
A àrea urbana da vila
encontra-se a uma altitude
que varia entre os 770m e
os 1200m.
Gentílico:Loricense ou
loriguense
Orago:Santa Maria Maior
Código Postal:6270
Há décadas foi chamada a
"Suíça Portuguesa" devido às
características da sua
belíssima paisagem. Está
situada a partir de 770m
de altitude, rodeada por
montanhas,todas com mais
de 1500m de altitude
das quais se destacam a
Penha dos
Abutres (1828m de
altitude) e a Penha do Gato
(1771m), e é abraçada por
dois cursos de água: a
Ribeira de Loriga e a
Ribeira de S.Bento,as quais
se unem depois da E.T.A.R.
da vila.A Ribeira de
Loriga é um dos afluentes
do Rio Alva.
VILA
A vila está dotada de uma
ampla gama de infrastrutras,como por exemplo,a
Escola C+S Dr.Reis
Leitão,a Banda Filarmónica de Loriga, fundada em 1905,
o corpo de Bombeiros
Voluntários de Loriga, cujos serviços se desenvolvem
na àrea do antigo
Município Loricense, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia,
uma das últimas obras
sociais de relevo,a Associação Loriguense de Apoio à
Terceira Idade,o Grupo
Desportivo Loriguense,fundado em 1934,Posto da
GNR,Correios,serviços
bancários,farmácia,Escola EB1 e pré-escolar, praia
fluvial,estância de esqui
(única em Portugal),etc .
Ao longo do ano
celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a
tradicional Amenta das
Almas) e festas em honra de S. António (durante o
mês Junho) e S. Sebastião
(durante o mês de Julho), com as respectivas
mordomias e procissões.
Porém, o ponto mais alto das festividades
religiosas é a festa
dedicada NªSrª da Guia, padroeira da diáspora
loricense, que se realiza
todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto.
Acordos de geminação:
Loriga celebrou acordo de
geminação com:
A vila, actual cidade de
Sacavém, no concelho de Loures, em 1 de Junho de
1996.
________________________________________________
HISTÓRIA CONCISA DE LORIGA
Lorica,foi o nome dado
pelos Romanos a Lobriga, povoação que foi,nos
Hermínius(actual Serra da
Estrêla),um forte bastião lusitano contra os
invasores romanos.Os Hermínius
foram a maior fortaleza lusitana e Lorica
situada no coração dessa
fortaleza,perto do ponto mais alto.Lorica,do
latim,é nome de antiga
couraça guerreira,de que derivou Loriga,com o mesmo
significado.Os próprios
soldados e legionários romanos usavam Lorica.Os
Romanos puseram-lhe tal
nome,devido à sua posição estratégica na serra,e
ao seu protagonismo
durante a guerra com os Lusitanos(* LORICA LUSITANORUM
CASTRUM EST).É um caso
raro de um nome que se mantém praticamente
inalterado há dois mil
anos,sendo altamente significativo da antiguidade e
da história da
povoação(por isso,a couraça é a peça central e principal do
brasão histórico da vila).
A povoação foi fundada
estratégicamente no alto de uma colina,entre duas
ribeiras,num belo vale de
origem glaciar.Desconhece-se,como é evidente,a
longínqua data da sua
fundação,mas sabe-se que a povoação existe há mais
de dois mil e seiscentos
anos,e surgiu originalmente no mesmo local onde
hoje está o centro
histórico da vila.No Vale de Loriga,onde a presença
humana é um facto há mais
de cinco mil anos,existem actualmente,além da
vila,as aldeias de
Cabeça,Muro,Casal do Rei,e Vide.
Da época pré- romana
existe,por exemplo uma sepultura antropomórfica com
mais de dois mil anos,num
local onde existiu um antigo santuário,numa
época em que o nome da
povoação era Lobriga,etimologia de evidente origem
céltica.Lobriga,foi uma importante
povoação fortificada,Celta e
Lusitana,na serra.
A tradição local,e
diversos antigos documentos,apontam Loriga como tendo
sido berço de Viriato,que
nasceu,sem dúvida,nos Hermínius,onde foi pastor
desde criança.É interessante
a descrição existente no livro manuscrito
História da Luzitânia,do
Bispo-Mor do Reino(1580):"...Sucedeu o pastor
Viriato,natural de
Lobriga,hoje a villa de Loriga,no cimo da Serra da
Estrêla,Bispado de
Coimbra,ao qual,aos quarenta annos de idade,aclamarão
Rey dos Luzitanos,e casou
em Évora com huma nobre senhora no anno
147...".A rua
principal, da àrea mais antiga do centro histórico da vila
de Loriga,tem o nome de
Viriato,em sua homenagem.
Ainda hoje existem partes
da estrada,e uma das duas pontes(século I
a.C.),com que os Romanos
ligaram Lorica ao restante império.A ponte romana
ainda existente,sobre a
Ribeira de Loriga,está em bom estado de
conservação,e é um bom
exemplar da arquitectura da época.
A estrada romana ligava
Lorica a Egitânia (Idanha-a-Velha),Talabara
(Alpedrinha),Sellium
(Tomar),Scallabis (Santarém),Olisipo (Lisboa) e a
Longóbriga
(Longroiva),Verurium (Viseu),Balatucelum (Bobadela),Conímbriga
(Condeixa)e Aeminium
(Coimbra).
Quando os romanos
chegaram,a povoação estava dividida em dois núcleos
separados por poucas
centenas de metros.O maior,mais antigo e principal
situava-se na àrea onde
hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de
Viriato,sendo defendido
por muros e paliçadas.O outro núcleo,constituído
apenas por algumas
habitações,situava-se mais acima junto a um pequeno
promontório rochoso,em
cima do qual mais tarde os Visigodos construíram
uma ermida dedicada a
S.Gens.
Com o domínio
romano,cresceu a importância de Lorica,uma povoação castreja
que recebeu populações de
castros existentes noutros locais dos
Hermínius,e que entretanto
foram abandonados.Isso aconteceu porque esses
castros estavam
localizados em sítios onde a única vantagem existente era
a facilidade de
defesa.Sítios que,ao contrário de Lorica,eram apenas um
local de refúgio,onde as
habitações estavam afastadas dos recursos
necessários à
sobrevivência,tais como àgua e solos aráveis.Um desses
castros abandonados,e cuja
população se deslocou para Lorica,situava-se no
ainda conhecido Monte do
Castelo,ou do Castro,perto da Portela de
Loriga.No século XVIII
ainda eram visíveis as ruínas das fundações das
habitações que ali
existiram,mas actualmente no local apenas se vêem
pedras soltas.
Loriga,foi também
importante para os Visigodos,os quais deixaram uma
ermida dedicada a
S.Gens,um santo de origem céltica,martirizado em
Arles,na Gália,no tempo do
imperador Diocleciano.A ermida sofreu obras de
alteração e o orago foi
substituído, passando a ser de Nossa Senhora do
Carmo.Com a passagem dos
séculos,os loricenses passaram a conhecer o santo
por S.Ginês,hoje nome de
bairro neste local do actual centro histórico da
vila.A actual derivação do
nome romano,Loriga,começou a ser usada pelos
Visigodos.
A Igreja Matriz tem,numa
das portas laterais,uma pedra com inscrições
visigóticas,aproveitada de
um antigo pequeno templo existente no local
quando da construção
datada de 1233.A antiga igreja,era um templo românico
com três naves,a traça
exterior era semelhante à da Sé Velha de
Coimbra,tinha o tecto e
abóbada pintados com frescos,e, quando foi
destruída pelo sismo de
1755,possuía nas paredes,quadros da escola de Grão
Vasco.Da primitiva igreja
românica do século XIII restam partes das
paredes laterais.
Desde a reconquista
cristã, que Loriga esteve sob a exclusiva influência
administrativa e
eclesiástica de Coimbra,pertencendo também à Coroa e à
Vigariaria do Padroado
Real,e foi o próprio rei(na época D.Sancho II)que
mandou construír a Igreja
Matriz,cujo orago era,tal como hoje,de Santa
Maria Maior.Na segunda
metade do século XII já existia a paróquia de
Loriga,e os fieis dos
então poucos e pequenos lugares ou "casais" dos
arredores,vinham à vila
assistir aos serviços religiosos.Alguns desses
lugares,hoje
freguesias,foram,a partir do século XVI,adquirindo alguma
autonomia
religiosa,começando por Alvoco,e seguindo-se Vide,Cabeça e
Teixeira.
A vila de Loriga,recebeu
forais de João Rhânia(senhorio das Terras de
Loriga durante cerca de
duas décadas,no tempo de D.Afonso Henriques)em
1136,de D.Afonso III em
1249,de D.Afonso V em 1474,e recebeu foral novo de
D.Manuel I em 1514.
Com D.Afonso III,a vila
recebeu o primeiro foral régio,e em 1474,D.Afonso
V doou Loriga ao fidalgo
Àlvaro Machado,herdeiro de Luís Machado,que era
também senhor de Oliveira
do Hospital e de Sandomil,doação confirmada em
1477, e mais tarde por
D.Manuel I.No entanto,após a morte do referido
fidalgo,a vila voltou
definitivamente para os bens da Coroa.No século
XII,o
concelho de Loriga
abrangia a àrea compreendida entre a Portela de
Loriga(hoje também conhecida
por Portela do Arão)e Pedras
Lavradas,incluindo as
àreas das actuais freguesias de Alvoco da
Serra,Cabeça,Teixeira,e
Vide.Na primeira metade do século XIX,em 1836,o
concelho de Loriga passou
a incluír Valezim e Sazes da
Beira.Valezim,actual
aldeia histórica,recebeu foral em 1201,e o concelho
foi extinto em
1836,passando a pertencer ao de Loriga. Alvoco da Serra
recebeu foral em 1514 e
Vide recebeu foral no século XVII,mas voltaram a
ser incluídas no concelho
de Loriga em 1828 e 1834 respectivamente,também
no início do século XIX.As
sete freguesias que ocupam a àrea do antigo
município loricense,
constituem actualmente a denominada Região de
Loriga.Essas freguesias
constituem também a Associação de Freguesias da
Serra da Estrela,com sede
na vila de Loriga.
Loriga,é uma vila
industrializada(têxtil) desde o início do século
XIX,quando
"aderiu" à chamada revolução industrial,mas,já no século XVI os
loricenses produziam
bureis e outros panos de lã.Loriga,chegou a ser uma
das localidades mais
industrializadas da Beira Interior,e a actual sede de
concelho só consegui
ultrapassá-la em meados do século XX.Tempos houve em
que só a Covilhã
ultrapassava Loriga em número de empresas.Demonstrativo
da genialidade dos
loricenses,é que tudo isso aconteceu apesar dos acessos
difíceis à vila,os quais
até à década de trinta do século XX,se resumiam à
velhinha estrada romana de
Lorica,contruída no século I antes de
Cristo.Nomes de
empresas,tais como Regato,Fândega,Leitão &
Irmãos,Redondinha,Tapadas,Augusto Luís Mendes,Moura
Cabral,Lorimalhas,Lages
Santos,Nunes Brito,etc,fazem parte da rica
história industrial desta
vila.A maior e principal avenida de Loriga tem o
nome de Augusto Luís
Mendes,o mais destacado dos antigos industriais
loricenses.
Mais tarde,a metalurgia,a
pastelaria,e mais recentemente,o turismo (Loriga
tem enormes
potencialidades turisticas),passaram a fazer parte dos pilares
da economia da vila.
Outra prova do génio
loricense é um dos exlíbris de Loriga,os inúmeros
socalcos e a sua complexa
rede de irrigação,construídos ao longo de muitas
centenas de anos,e que
transformaram um vale belo mas rochoso,num vale
fértil.
Em Loriga existem a única
estância e pistas de esqui existentes em
Portugal.Loriga,é a capital da neve em Portugal.
Imagem da Estância de
Esqui de Loriga
________________________________________________________________________________________________________
VISITE A BELA E HISTÓRICA
VILA DE LORIGA,NA SERRA DA ESTRÊLA.
-A LOBRIGA DOS CELTAS E
DOS LUSITANOS.
-FUNDADA
ESTRATÉGICAMENTE,HÁ MAIS DE DOIS MIL E SEISCENTOS ANOS, NO ALTO
DE UMA COLINA,ENTRE DUAS
RIBEIRAS(HOJE,A RIBEIRA DE LORIGA E A RIBEIRA DE
S.BENTO).
-POVOAÇÃO PLURIMILENAR.
-A POVOAÇÃO SURGIU
ORIGINALMENTE NO LOCAL ONDE ACTUALMENTE ESTÁ O CENTRO
HISTÓRICO DA VILA.
-BERÇO DE VIRIATO,QUE
NASCEU,SEM DÚVIDA, NOS HERMÍNIUS(ACTUAL SERRA DA
ESTRELA)ONDE FOI PASTOR
DESDE CRIANÇA.
-EXTRACTO DO LIVRO
MANUSCRITO, HISTÓRIA DA LUSITÂNIA [BISPO-MOR DO
REINO,1580]:..."SUCEDEU O PASTOR VIRIATO,NATURAL DE LOBRIGA,HOJE A
VILA DE
LORIGA,NO CIMO DA SERRA DA
ESTRELA,BISPADO DE COIMBRA"...
-A LORICA DOS ROMANOS [
LORICA LUSITANORUM CASTRUM EST ]QUE LHE PUSERAM O
NOME DEVIDO À SUA POSIÇÃO
ESTRATÉGICA NA SERRA E POR TER SIDO UM BASTIÃO
LUSITANO CONTRA OS
INVASORES.
(LORICA,DO LATIM, OU
LORIGA - NOME DE ANTIGA COURAÇA GUERREIRA).UM CASO
RARO EM POTUGAL DE UM NOME
QUE SE MANTÉM PRATICAMENTE INALTERADO HÁ DOIS
MIL ANOS,SENDO ALTAMENTE
REPRESENTATIVO DA ANTIGUIDADE E DA HISTÓRIA DA
POVOAÇÃO(POR ISSO,A
COURAÇA É A PEÇA CENTRAL E FUNDAMENTAL DO BRASÃO
HISTÒRICO DA VILA).
-IMPORTANTE POVOAÇÃO VISIGÓTICA.OS VISIGODOS DEIXARAM
UMA ERMIDA DEDICADA A
S.GENS,E FORAM ELES QUE COMEÇARAM A USAR A ACTUAL
VERSÃO DO NOME ROMANO
[LORIGA].
-VILA DESDE O SÉCULO XII
(RECEBEU FORAIS DE JOÃO RHÂNIA(SENHORIO DAS
TERRAS DE LORIGA NO TEMPO
DE D.AFONSO HENRIQUES),D.AFONSO III,D.AFONSO V,
E D.MANUEL
I,RESPECTIVAMENTE).
-PARÓQUIA DESDE O SECULO
XII,A IGREJA MATRIZ FOI CONSTRUÍDA NO SÉCULO
XIII.
-VILA INDUSTRIAL DESDE O
INÍCIO DO SÉCULO XIX [TÊXTIL],EMBORA ESTA
ACTIVIDADE JÁ EXISTISSE NO
SÉCULO XVI. -A LOCALIDADE GEOGRAFICAMENTE MAIS
PRÓXIMA DA TORRE, O PONTO
MAIS ALTO DA SERRA DA ESTRELA(INCLUI NA SUA ÀREA
AS PISTAS DE ESQUI, ÙNICAS
EM PORTUGAL).LORIGA,É A CAPITAL DA NEVE EM
PORTUGAL.VENHA PRATICAR
ESQUI À VILA DE LORIGA.
-UMA DAS MAIS BELAS VILAS
E UMA DAS MAIS ANTIGAS POVOAÇÕES DE PORTUGAL.
-REGIÃO DE LORIGA(ÀREA DO
ANTIGO MUNICÍPIO LORICENSE):VILA DE LORIGA E AS
FREGUESIAS DE ALVOCO DA
SERRA,CABEÇA,TEIXEIRA,SAZES DA BEIRA,VALEZIM E
VIDE.CONSTITUI A
ASSOCIAÇÃO DE FREGUESIAS DA SERRA DA ESTRELA,COM SEDE NA
VILA DE LORIGA.
- BEM-VINDOS À BELA REGIÃO
DE LORIGA - BEM-VINDOS À BELA E HISTÓRICA VILA
DE LORIGA -
Uma
turista mergulha nas àguas límpidas da Praia Fluvial de Loriga
-( NOTA:Houve quem,de forma pouco rigorosa,ou tendenciosa,quisesse fazer
passar a ideia de que
Loriga só recebeu o foral de D.Manuel I,chegando a
atribuir àquele rei
documentos datados de 1474 e 1477 ( D.Manuel I iniciou
o seu reinado em 1495 ),e
afirmando serem os mais antigos com referências
a Loriga,numa tentativa
forçada de apagar o passado histórico e municipal
da vila,anteriores ao
século XVI (importantes documentos desapareceram de
forma estranha e
conveniente e inventaram história a condizer),tentando
assim também justificar e
legitimar a grande injustiça de que Loriga foi
vítima em 1855!Nesse ano,a
vingança política e a intriga movida por
desejos
expansionistas,ditaram o fim do Município de Loriga.
Foi escrito também que
Loriga teria surgido originalmente num local
conhecido por Chão do
Soito onde terá existido uma espécie de "Loriga
provisória".Só mais
tarde (?!) os habitantes se teriam apercebido do erro
da escolha daquele local e
se teriam mudado para a localização actual,ali
ao lado!Dadas as
características do dito Chão do Soito,comparadas com as
do local onde de facto
Loriga foi fundada,só quem sabe pouco ou não sabe
nada de história,e
consequentemente desconhece os hábitos das populações
da época,ou queira insultá-las,é
que pode afirmar tal coisa!É uma teoria
ridícula que só serve para
denegrir a imagem dos antepassados dos
loricenses,remetendo-os
para o mundo das anedotas:"Quais "cabecinhas não
pensadoras e lentas"
fundaram uma povoação,e só depois compreenderam que o
tinham feito no lugar
errado e ao lado do lugar ideal,contra a lógica da
época!"Aliás,em
nenhuma época a colina onde existe o centro histórico de
Loriga,seria preterida e
trocada pelo outro local!
Estas e outras ideias sem
sentido foram copiadas por outros e vêem-se
escritas por aí,dando uma
ideia errada da história de Loriga. )-
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HOMENAGEM A UM GRANDE
LORICENSE/LORIGUENSE
HOMENAGEM:O Sr.Conde,de
uma forma discreta,já que a promoção pessoal nunca
foi o seu objectivo,tem
dedicado grande parte do seu tempo ao estudo e
investigação da história,à
defesa do património e do desenvolvimento,e à
divulgação da vila de
Loriga.Uma pequena parte do resultado do seu estudo
sobre a história da vila
de Loriga foi já publicada no jornal Garganta de
Loriga e em outra imprensa
local,regional,nacional e internacional. Essa
pequena parte da sua
pesquisa está disponível em diversos sites e outras
publicações sobre
Loriga(com ou sem referências ao seu nome),de diversos
autores,e é conhecida dos
loricenses.Estão também disponíveis,nos mais
diversos sites ( a
Wikipédia é um deles ) e outras publicações,extractos
de alguns dos seus artigos
publicados(com ou sem referências ao seu nome).
São também conhecidas,e
tendo em vista exclusivamente os objectivos
referidos,as suas sempre
assumidas iniciativas,nos poderes
públicos,entidades
oficiais,imprensa regional e nacional, e estações de
televisão portuguesas e
estrangeiras.
É um loricense sempre
atento a tudo que se passa na sua terra-natal,à qual
o prendem fortes raízes.O
seu trabalho tem sido de grande importância para
a resolução dos principais
problemas da vila de Loriga,para o conhecimento
da sua história,e para a
sua divulgação,dentro e fora de Portugal.O seu
trabalho foi,e tem sido
fundamental,para tirar Loriga da sombra em que
esteve mergulhada,dando-a
a conhecer a Portugal e a todo o mundo.
A propósito dos principais
problemas da vila,destaca-se,por exemplo,a sua
decisiva intervenção nos
seguintes casos:Conclusão da EN 338(conhecida
localmente por Estrada de
S.Bento),construção do novo edifício da Escola
C+S de Loriga,reparação da
EN 231,construção do quartel dos Bombeiros
Voluntários de
Loriga,classificação do património histórico,ordenamento
dos símbolos heráldicos da
vila,instalação de um museu dos
lanifícios,construção de
um pavilhão gimnodesportivo.
O Sr.Conde não se tem
preocupado apenas com a vila,mas também com a Região
de Loriga,ou seja,com as
outras seis freguesias cujas àreas pertenciam ao
antigo Município de
Loriga.É uma região com uma identidade própria,a
preservar e desenvolver,e
que ele tem defendido e divulgado como tal.
Aliás,o Sr.Conde é um homem
de cultura,com grandes e diversificadas
capacidades,e como tal,o
trabalho pela sua terra-natal e pela sua região,é
apenas uma parte dos seus
interesses e actividades.
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EXTRACTOS DE ALGUNS DOS
TESTEMUNHOS MAIS SIGNIFICATIVOS:
"Já todos nos
habituámos à regular colaboração do nosso conterrâneo
António Conde.São homens
como ele que alimentam a curiosidade e o
interesse sobre as
problemáticas locais e sobre a imprensa regional...
...Este loriguense é um
homem preocupado com a terra que o viu nascer,à
qual o prendem fortes
raízes.No entanto,pela sensibilidade com que
escreve,pelos apelos que
faz à unidade loriguense,António Conde tem
revelado,ao longo dos anos
que vem mantendo colaboração no jornal,um
pensamento coerente e
linear.
Concorde-se ou não com o
acentuado sentido crítico que empresta aos seus
artigos,nomeadamente na
sua crónica"Quo vádis Lorica",o facto é que
António Conde não se
limita a falar dos problemas,mas aponta soluções.Por
isso,a redacção do
"GL" considera-o um loriguense de causas.
...Digam lá se o exemplo
de António Conde não é de seguir.
Este loriguense,para além
de reclamar junto dos poderes públicos para a
resolução dos problemas de
Loriga,não guarda para si a informação
recebida,antes a envia ao
"GL",para que todos a conheçam.Preto no
branco,com cópias dos
ofícios e tudo.
Assim é que é!Obrigado
António Conde,pela consideração que tem pelo
"GL",pela
ANALOR,e por Loriga."
(In jornal Garganta de
Loriga(GL),Maio de 2002)
"Dizer Bem –
Promover Loriga
Há coisas e situações que,
no dia-a-dia, merecem que as olhemos de forma
positiva.
António Conde,homem de
grande cultura,homem de grandes convicções e
princípios,e muito ligado
às chamadas "novas tecnologias",é o principal
responsável pela
divulgação de Loriga e da sua história,e um dos
principais responsáveis
pela resolução dos principais problemas da vila.
O Sr.Conde é hoje muito
diferente do homem que deixou a sua querida
terra-natal há vinte
anos,e mesmo quando residia na sua vila de Loriga,já
era muito
mais do que muitos dos
seus conterrâneos pensavam ou ainda pensam dele!
Embora alguns seus
conterrâneos tenham dificuldade em aceitar,por
incredulidade ou má-fé,a
realidade é que Loriga deve muito a este seu
filho,que,ao
contrário de outros por aí
que fizeram muito menos,ou não fizeram nada
pela sua terra,não procura
publicidade nem notoriedade.Por exemplo,não
existe
nenhum site assinado com o
seu nome,mas a maioria dos sites a nível
nacional e internacional
que falam de Loriga e da sua história (e já são
muitos) fazem-no
graças à pesquisa e
divulgação do Sr.Conde.
Sem a acção do Sr.Conde,a
vila de Loriga não seria o que é,não seria tão
conhecida,e a sua
verdadeira história e do seu património ainda estariam
na
penumbra.Ninguém conseguiu
mais para a sua terra-natal que o
Sr.Conde,especialmente nos
últimos 17 ou 18 anos!"
(In blog Dizer Bem,artigo
escrito por: Jorge Andrade em 20 de Julho de
2006. 10:49 PM)
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"Loriga a concelho
Loriga,vila e sede de
concelho desde o século XII,pagou caro pelo apoio
dado aos
"absolutistas" contra os "liberais".
Numa época em que a
consciência democrática era inexistente,havia
retaliações para quem tinha
ideias diferentes das de quem detinha o poder.
Em tais circunstâncias,há
sempre quem queira beneficiar do mal
alheio,e,para tal,ajude a
provocar a precipitação dos acontecimentos.
O concelho de Loriga ,foi
extinto pela vingança politica e pelos
interesses expansionistas
de quem beneficiou com o facto.Uma completa
injustiça!
Passados cento e quarenta
e dois anos,a vila e a Região de
Loriga,continuam "a
cumprir a pena à qual foram condenadas",como se
estivessem a pagar juros.
De vêz em quando,como
acontece actualmente,a"pena"é aliviada e surge algum
progresso,mas,a história
diz-nos que esta é uma situação rara.A realidade
local confirma-o.
O concelho de
Loriga,incluia mais de trinta povoações,entre freguesias e
suas anexas,e algumas
estão agora a quarenta quilómetros da actual sede de
municipio.A vila de Loriga
está a vinte quilómetros.
Se o concelho de Loriga
não for restaurado a curto prazo,daqui a poucas
décadas a região estará
repleta de aldeias fantasmas,e a vila de Loriga
estará pouco melhor.
Fala-se muito no caso de
Vizela,mas,o caso de Loriga é mais grave,embora
não seja tão mediatizado,e
é de resolução mais urgente.
Não se fala de um
Movimento para a Restauração do Concelho de Loriga,nos
jornais,rádios e
televisões,mas,em nome de toda a lógica
administrativa,democrática
e politica,o problema tem que ser resolvido.Só
assim a região de Loriga
terá futuro.
António Conde"
(In jornal Correio da
Manhã,de 28 de Agosto de 1997)
"Loriga a concelho
Já tinha lido há algum
tempo no Correio da Manhã,este artigo de António
Conde,nosso conterrâneo e
colaborador deste jornal,acerca da extinção do
concelho de Loriga,causas
e consequências.
O texto,que eu,com a
devida vénia,transcrevo para "este espaço",está à
vossa disposição na
internet,na "Home Page" da vila de Loriga,e em
http://www.terravista.pt/Meco/1087.E foi daí que o tirei.
Como adenda,aproveito para
juntar alguns números,resultantes das últimas
eleicões autárquicas,para
assim se compreender melhor o artigo.
Assim:
O concelho de Seia,com uma
àrea de 448km2,é o 6º maior do Distrito da
Guarda(que tem 14).Com 29
freguesias e uma população de 29990 habitantes e
26683 eleitores.É o mais
populoso,logo a seguir à Guarda!
Em termos de
comparação,temos Sabugal com 40 freguesias e dezenas de
anexas,numa àrea de 827
km2 para 16320 habitantes.
O concelho de Manteigas é
o mais pequeno do Distrito da Guarda,com uma
àrea de 112 km2 ,3
freguesias e 3758 eleitores.
Agrupando as localidades
desde o rio Alva,excluíndo Lapa e Vila Cova,até
às Pedras Lavradas,temos:Valezim,Sazes,Sandomil,Cabeça,Alvoco,
Vide.A estas freguesias há
ainda a acrescentar as anexas,que só Vide tem
28!
Este conjunto de
freguesias que formariam o concelho de Loriga,somam entre
si um número de eleitores
superior a 6500,o que nos colocaria à frente de
78 municípios com uma
população e número de eleitores mais pequena que a
nossa!
Como disse,ficam aqui
dados concretos para a discussão,agora que se fala
tanto em novos
concelhos,descentralização e regionalização...Vamos a
isso!?"
(In jornal Garganta de
Loriga,em Junho de 1998)
__________________________________________________________________________________________________
Mapa
do Município de Loriga entre 1136 e 1828, e entre 1828 e 1855
QUANDO O CONCELHO DE
LORIGA FOI EXTINTO,HAVIA A CONSCIÊNCIA DE A DECISÃO
SER UM GRAVE ERRO
ADMINISTRATIVO E POLÍTICO(COMO TEM VINDO A
CONFIRMAR-SE),MAS,OS
INTERESSES DAS POPULAÇÕES DA REGIÃO DE LORIGA FORAM
CONSIDERADOS
DESPREZÍVEIS.UMA INJUSTIÇA QUE NUNCA FOI REPARADA,E QUE,SE
NADA FÔR FEITO, PROVOCARÁ
FINALMENTE A MORTE DE TODAS AS LOCALIDADES DA
REGIÃO,DAS QUAIS RESTARÃO
APENAS RUÍNAS ABANDONADAS.SERÃO,COMEÇANDO PELAS
DA VILA DE LORIGA, UM
GIGANTESCO MONUMENTO À INJUSTIÇA,À INCOMPETÊNCIA,E À
CEGUEIRA.
TODAS AS POLÍTICAS LOCAIS
OU NACIONAIS DE AMBIENTE,ORDENAMENTO E
ADMINISTRAÇÃO DO
TERRITÓRIO,DEVEM TER SEMPRE COMO OBJECTIVO A EVOLUÇÃO DAS
CONDIÇÕES DE VIDA DAS
POPULAÇÕES,E O DESENVOLVIMENTO DAS LOCALIDADES.TAIS
POLÍTICAS NUNCA DEVEM
PROMOVER OU FOMENTAR,DIRECTA OU INDIRECTAMENTE,O
ÊXODO DAS POPULAÇÕES,E A
DESERTIFICAÇÃO HUMANA.
PARA EVITAR A
DESERTIFICAÇÃO DA REGIÃO DE LORIGA,É NECESSÁRIO NO
MÍNIMO,PÔR EM PRÁTICA O
QUE JÁ É RECONHECIDO NO PAPEL;DESENVOLVER A VILA
DE LORIGA,PÓLO E CENTRO DA
REGIÃO.
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