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Jornal EXPRESSO apaga LORIGA do mapa ! - Má intenção ou incompetência ??!



 

Má intenção ou incompetência ??!

 

LORIGA foi excluída do roteiro turístico da Serra da Estrela pelo jornal Expresso ! Esta imagem é um exemplo desse facto !...

 

     Para esses pseudojornalistas fica aqui informação sobre a vila de Loriga, na Serra da Estrela.

 

 LORICA - LORIGA 

    __________________________________________________________________________

 

 

 

      LORIGA

 

      40º 19' N 7º 41'O

 

      Gentílico - Loricense ou loriguense

 

      Área - 36,52 km²

      População - 1 367 hab. (2005)

      Densidade - 37,51 hab./km²

      Orago - Santa Maria Maior

      Código postal - 6270

 

      Apelidada de "Suíça Portuguesa", é a vila mais

      alta de Portugal.

      Loriga é uma vila e freguesia portuguesa do distrito da Guarda. Tem 36,52

      km² de área, 1 367 habitantes (2005) e densidade populacional de 37,51

      hab/km². Tem uma povoação anexa, o Fontão.

 

      Loriga encontra-se a 80km da Guarda e 300km de Lisboa. A vila é

      directamente acessível

      pela EN 231, e indirectamente pela EN338, e tem acesso directo à Lagoa

      Comprida, pela referida EN338,estrada concluída em 2006, seguindo um

      traçado pré-existente e pré-projectado há mais de quarenta anos,com um

      percurso de 9,2 km de paisagens deslumbrantes, entre as cotas 960m

      (Portela de Loriga,também conhecida por Portela do Arão) e 1650m, junto à

      Lagoa Comprida.

 

      É conhecida há décadas como a "Suíça Portuguesa" devido à sua

      extraordinária localização geográfica. Está situada a cerca de 770m de

      altitude,na sua parte urbana mais baixa, rodeada

      por montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres (1828m de

      altitude) e a Penha do Gato (1771m),e é abraçada por dois cursos de água:

      a Ribeira de Loriga e a Ribeira de S.Bento, que se unem depois da E.T.A.R.

      para formarem um dos maiores afluentes do Rio Alva.A montante da vila, a

      Ribeira de Loriga recebe também o Ribeiro da Nave, um afluente que tem um

      curso extraordinário e passa por uma das zonas mais belas do Vale de

      Loriga, incluíndo os famosos Bicarões, cascatas a alta altitude junto das

      quais se encontra uma conhecida quinta.

 

      A vila está dotada de uma ampla gama de infrastrutras físicas e

      culturais,que abrangem todas as àreas e todos os grupos etários, das quais

      se destacam, por exemplo, o Grupo

      Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e Musical

      Loriguense,

      fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários de

      Loriga, criados em 1982, cujos serviços se desenvolvem na àrea equivalente

      ao antigo concelho de Loriga, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das

      últimas obras sociais de relevo, e a Escola C+S Dr. Reis

      Leitão.

      Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a

      Amenta das Almas) e festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho)

      e S. Sebastião (durante o mês de Julho), com as respectivas mordomias e

      procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa

      dedicada à padroeira dos emigrantes loricenses, Nª. Srª. da Guia, que se

      realiza todos os anos, no primeiro Domingo

      de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da

      Ajuda, no Fontão de Loriga.

 

      Breve história

 

      Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje

      existe o centro histórico da vila. O local foi escolhido há mais de dois

      mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre

      ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as

      terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições mínimas para a

      prática da agricultura. Desta forma

      estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma

      população e povoação com alguma importância.

 

      O nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e

      dos seus habitantes nos Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência

      lusitana, o que levou os

      romanos a porem-lhe o nome de Lorica (antiga couraça guerreira), de que

      derivou Loriga, palavra que tem o mesmo significado. Os Hermínios eram o

      coração e a maior fortaleza da

      Lusitânia. É um facto que os romanos lhe deram o nome de Lorica, e deste

      nome derivou Loriga (derivação iniciada pelos Visigodos) e que tem o mesmo

      significado.

      É um caso raro, em Portugal, de um nome bi-milenar,e a Lorica é a peça

      principal do brasão da vila.O brasão antigo da vila era constituído por

      uma couraça em prata e uma estrela com sete pontas em ouro,sendo que o

      escudo era de azul celeste.

      Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a sua beleza paisagística é

      o principal atractivo de referência. Os socalcos e sua complexa rede de

      irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra gigantesca

      construída pelos loricenses ao longo de muitas centenas de anos e

      que transformou um vale belo mas rochoso num vale fértil. É uma obra que

      ainda hoje marca a paisagem do belíssimo Vale de Loriga,fazendo parte do

      património histórico da vila e é

      demonstrativa do génio dos seus habitantes.

 

      Em termos de património histórico, destacam-se também a ponte e a estrada

      romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.), a

      Igreja Matriz (século XIII,reconstruída), o Pelourinho (século

      XIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à

      chegada dos romanos e a Rua de Viriato. A Rua da Oliveira, pela sua

      peculiaridade, situada na área mais antiga do centro histórico da

      vila,recorda algumas das características urbanas da época medieval. A

      estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma

      grande cheia na

      Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na

      Lusitânia, ao restante império, merecem destaque. A tradição local e

      diversos antigos documentos apontam Loriga como berço de Viriato, e no

      início do século XX existiu mesmo um movimento loricense para lhe erigir

      um estátua na vila, o que não chegou a

      concretizar-se.O documento mais famoso,embora não

      seja o mais antigo, que fala de Loriga como sendo terra-natal de Viriato,

      é o livro manuscrito História da Lusitânia, escrito pelo Bispo Mor do

      Reino em 1580.A actual Rua de Viriato,na parte mais antiga do centro

      histórico da vila, já tinha esse nome no século XII.

 

      O Bairro de São Ginês (S.Gens) é um ex-libris de Loriga e nele destaca-se

      a capela de Nossa Senhora do Carmo, construída no local de uma antiga

      ermida visigótica precisamente dedicada àquele santo ao qual os loricenses

      passaram a chamar S.Ginês, talvêz por este nome ser mais fácil de

      pronunciar (aliás não existe nenhum santo com o nome de Ginês).

      Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O

      maior, mais antigo e principal, situava-se na área onde hoje existem a

      Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas

      e paliçada. No local do actual Bairro de S.Ginês existiam já algumas

      habitações encostadas ao promontório rochoso,

      em cima do qual os Visigodos construíram mais

      tarde uma ermida dedicada àquele santo.

 

      Loriga era uma paróquia pertencente à Vigariaria do Padroado Real e a

      Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta

      igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que se mantém, foi

      construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi

      aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na

      porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e

      traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída

      pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.

      O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também

      a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas

      paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um

      emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os

      estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra

      localidade serrana muito afectada),não chegou do governo de Lisboa

      qualquer auxílio.

 

      Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde o início do século XIX. Chegou

      a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a

      actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la quase em meados do

      século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número

      de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos

      Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos,Augusto Luis Mendes, Lamas,

      Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc,fazem parte da rica história

      industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de

      Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loricenses.

      Apesar de, por exemplo, do maus acessos que se resumiam à velhinha estrada

      romana de Lorica, com dois mil anos, o

      facto é que os loriguenses transformaram Loriga

      numa vila industrial progressiva, o que confirma o seu génio.

 

      Mas, Loriga acabou por ser derrotada por um

      inimigo político e administrativo, local e nacional, contra o qual teve

      que lutar desde o século XIX.

      A história da vila de Loriga é, aliás, um exemplo das consequências que os

      confrontos de uma guerra civil podem ter no futuro de uma localidade e de

      uma região.

      Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo

      recebido forais em 1136 ( João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga

      durante cerca de duas décadas, no reinado de D.Afonso Henriques ), 1249 (

      D.Afonso III ), 1474 ( D.Afonso V ) e 1514 ( D.Manuel I ), mas, por ter

      apoiado os chamados Absolutistas contra os Liberais na guerra civil

      portuguesa,teve o castigo de deixar de ser sede de concelho em

      1855. A conspiração movida por desejos

      expansionistas da localidade que beneficiou com o facto, precipitou os

      acontecimentos. Tratou-se de um grave erro político e administrativo; foi,

      no mínimo, um caso de injusta vingança política, numa época em que não

      existia democracia e reinavam o compadrio e a corrupção e assim, começou o

      declínio de toda a região de Loriga (antigo concelho de Loriga).

      A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça,

      Sazes da Beira, Teixeira, Valezim,Vide, e as mais de trinta povoações

      anexas, pertenceu ao Município Loricense. A vila de Loriga situa-se a

      vinte quilómetros da actual sede de concelho e

      algumas freguesias da sua região, situam-se a uma

      distância muito maior.

      A Região de Loriga, área do antigo Município Loricense, constitui também a

      Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede na vila de

      Loriga.Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e

      as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão

      localizadas na área da freguesia da vila de

      Loriga.

      Se nada de verdadeiramente eficaz for feito, começando pela vila de

      Loriga,esta região estará desertificada dentro de poucas décadas, o que,

      tal como em relação a outras relevantes terras históricas do interior do

      país, será com certeza considerado como uma vergonha nacional. Confirmaria

      também a óbvia existência de

      graves e sucessivos erros nas políticas de coesão, administração e

      ordenamento do território. Para evitar tal situação, vergonhosa para o

      país, é necessário no mínimo por em prática o que já é reconhecido no

      papel:

      desenvolver a vila de Loriga, pólo e centro da região.

 

      A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua

      escadaria tem cerca de 100 degraus em granito, o que lhe dá

      características peculiares. Esta rua recorda muitas das características

      urbanas medievais do centro histórico da vila de Loriga.

 

      O bairro de São Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas

      caracteristicas o tornam num dos bairros mais conhecidos e típicos da

      vila. As melhores festas de São João eram feitas aqui. Curioso é o facto

      de este bairro do centro histórico da vila dever o nome a São Gens, um

      santo de origem céltica matirizado em Arles, na Gália, no tempo do

      imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área.

      Com o passar dos séculos os loricenses mudaram o nome do santo para

      S.Ginês,talvêz por ser mais fácil de pronunciar. Este núcleo da povoação,

      que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é

      anterior à chegada dos romanos.

 

      Loriga celebrou acordo de geminação com:

      • A vila, actual cidade de Sacavém, no concelho de Loures, em 1 de Junho

      de 1996.

 

 

 

 

      Para saberem mais sobre esta vila bela e histórica,visitem os melhores e

      mais visitados sites sobre Loriga em:http://www.Loriga.org ou em

      http://Viriathus.multiply.com.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Attachment: Exemplo de jornalismo estúpido e discriminatório - Loriga excluida pelo Expresso.jpg
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