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Um Texto para a sua Leitura,



 
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A TORRE
 Autora: Maria Claudina G. A. Cury
 
Ela chegou com um sorriso trêmulo. Aparentando seus trinta e cinco anos reais. Sentou-se frente a mim e começou a falar, de modo muito assustado, sobre o medo de morrer que vinha tendo nos últimos meses, após o nascimento do filho. De repente, começava a transpirar, tinha uma forte taquicardia, uma falta de ar imensa e a plena certeza de que a morte estava chegando. De repente, tudo passava.
 
Ela não podia admitir que isto estivesse acontecendo, que sempre fora independente, ativa, sem medo de nada. Sempre conseguia o que queria, era bem sucedida profissionalmente, tinha um bom casamento. Nem seus pais, nem seu marido, jamais a haviam impedido de fazer algo. Sempre tivera a autonomia desejada. É certo que, após o nascimento do filho, as coisas mudaram muito, pois, agora tinha responsabilidades e não podia mais ser dona de sua própria vida. O filho lhe despertara uma sensação de limite, impotência, que jamais tivera antes.
 
Quando então começamos a viagem num tempo passado, viu-se de repente como uma linda adolescente moradora num vilarejo simples, com casas de pedras distribuídas por ruelas estreitas. Ao fundo, via-se a Igreja com sua alta torre de onde os sinos muitas vezes tocavam anunciando algum acontecimento que pudesse agitar aquelas pessoas simples, cuja vida bucólica os levava a crer que a tranqüilidade seria perene.
E, viu-se a brincar alegremente com seus amigos pelas ruas de sua tão querida cidadezinha, quando de repente, vindos não se sabe de onde, surgiram soldados, muitos soldados uniformizados, sobre cavalos impetuosos. Vão atirando para todos os lados, numa selvageria ímpar. Todos os moradores começavam a correr, desesperados, tentavam se salvar daquele ataque repentino.
 
Ela e muitos outros correram em direção à Igrejinha, sempre perseguidos pelos soldados insanos. Viu-se entrando na Igreja, vê-se subindo com os outros as escadas que levariam à torre mais alta. Muitas pessoas vão caindo no trajeto, pisoteadas. Ela com outros, conseguem chegar até a torre e lá, sentindo-se protegida, fica acuada em um canto, esperando que tudo aquilo passe. Mas para seu espanto, as paredes daquela torre são atingidas por algo, talvez o tiro de um canhão, e de repente, todo aquele teto começa a cair sobre ela, as pedras vão soterrando-a e ela, impotente, vê a morte chegando, muito assustada, com muito medo, com ar faltando, sem poder fazer mais nada para sair dali.
 
Morre presa sob os escombros, decidindo que jamais permitiria ser impedida de fazer o que quisesse novamente ...
 
Quando retorna ao presente, seus olhos fixos em mim, percebe de repente de onde vinha toda a sua crise de pânico.
 
Após algumas sessões, em que arestas de seu caráter foram aparadas, sai pela última vez de meu consultório, com um sorriso nos lábios, mas um sorriso de serenidade completa, sabendo que agora as coisas seriam diferentes.
 
                                                                                             
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